Neste nosso quarto comentário sobre Os Lusíadas, continuaremos lendo o primeiro canto da obra, onde Camões canta o consílio dos deuses no monte Olimpo.
CANTO I – ESTROFE 19
Já no largo oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando;
Da branca escuma os mares e mostravam
Cobertos, onde as proas vão cortando
As marítimas águas consagradas,
Que do gado de Proteu são cortadas,
“Já no largo oceano navegavam, as inquietas ondas apartando; os ventos brandamente respiravam, das naus as velas côncavas inchando (1); da branca escuma os mares e mostravam cobertos, onde as proas vão cortando as marítimas águas consagradas, que do gado de Proteu são cortadas, (2)”
(1) Camões começa a narrar a viagem dos portugueses rumo à Índia, porém começa a contar a viagem muito depois da partida de Vasco da Gama das praias de Portugal, com a frota já navegando pela costa africana oriental, no Oceano Índico. Diz que eles vão atravessando as ondas do oceano enquanto os ventos sopram as velas das suas embarcações;
(2) conforme atravessam as águas do deus Netuno¹ que são habitadas pelo gado do deus Proteu², as embarcações portuguesas vão deixando um rastro de espumas na sua superfície.
“Já no alto oceano Índico, a frota de Vasco da Gama cortava as ondas com suas naus enquanto suas velas se enchiam com os ventos. As consagradas águas marítimas, que são a morada do gado de Proteu, ficavam cobertas pelas espumas dos barcos.”
¹Netuno é nome romano de Poseidon, deus dos mares, sendo as águas do oceano seu domínio.
² Proteu, um deus marinho filho de Netuno, tinha poder sobre as criaturas marítimas, pois isso Camões utilizada a expressão gado de Proteu para se referir aos peixes e demais criaturas marítimas que surgiam no mar.
CANTO I – ESTROFE 20
Quando os deuses no Olimpo luminoso,
Onde o governo está da humana gente,
Se ajuntam em concílio glorioso,
Sobre as cousas futuras do Oriente.
Pisando o cristalino Céu fermoso,
Vem pela Via Láctea juntamente,
Convocados, da parte do Tonante,
Pelo neto gentil do velho Atlante.
“Quando os deuses no Olimpo luminoso, onde o governo está da humana gente, se ajuntam em concílio glorioso, sobre as cousas futuras do Oriente (1). Pisando o cristalino Céu fermoso, vem pela Via Láctea juntamente, convocados, da parte do Tonante, pelo neto gentil do velho Atlante (2).”
(1) Antes de narrar a passagem da frota portuguesa na costa africana oriental, Camões canta que, naquele momento, os deuses se reúnem o Olimpo em um grandioso conselho para discutir o futuro do Oriente;
(2) eles todos vem pela Via Láctea e andam pelo formoso céu estrelado para chegar ao conselho, sendo que foram todos convocados pelo deus Mercúrio, neto de Atlas¹, a pedido do tonante deus Júpiter².
“No luminoso Olimpo, onde está o governo da humanidade, chegam juntos os deuses em um concílio glorioso, a fim de deliberar sobre o futuro do Oriente. Vindos pela Via Láctea e pisando no formoso céu, eles chegam após terem sido convocados por Mercúrio, que os intimou a pedido do trovejante Júpiter.”
¹ Atlas é um titã e pai de Maia, sendo ele o avô de Mercúrio.
² Júpiter é o nome romano de Zeus, o rei de todos os deuses. Ele é apelidado de tonante porque utiliza uma raio trovejante como arma.
CANTO I – ESTROFE 21
Deixam dos Sete Céus o regimento,
Que do poder mais alto lhe foi dado,
Alto Poder, que só c’o pensamento
Governa o Céu, a Terra e o Mar irado.
Ali se acharam juntos em um momento
Os que habitam o Arcturo congelado
E os que o Austro têm e as parte onde
A aurora nasce, e o claro sol se esconde.
“Deixam dos Sete Céus o regimento, que do poder mais alto lhe foi dado,Alto Poder, que só c’o pensamento governa o Céu, a Terra e o Mar irado (1). Ali se acharam juntos em um momento os que habitam o Arcturo congelado e os que o Austro têm e as parte onde a aurora nasce, e o claro sol se esconde (2).”
(1) Camões canta que, para chegar ao conselho no Monte Olimpo, os deuses deixaram os seus domínios nos Sete Céus¹. Comenta que esses domínios foram dados pelo mais Alto Poder², aquele poder que, só com o pensamento, governa o Céu, a Terra e o Mar;
(2) ali, no conselho, estavam juntos os deuses que habitavam as regiões congeladas do Norte (Arcturo), os que habitavam as regiões do Sul (Austro), os que habitavam as regiões do Leste (nascer da Aurora), assim como os deuses que habitavam as regiões do Oeste, onde nasce o Sol se põem.
“Para comparecer ao consílio, os deuses abandonam seus regimentos nos Sete Ceús, que lhes foi dado pelo Alto Poder – este que só com pensamento governa o Céu, a Terra e o Mar irado. Ali se juntavam todos aqueles que habitam as regiões do Norte, Sul, Oriente, assim como os que habitam as regiões do Ocidente.”
¹Os sete céus são as sete orbitas que compõem o sistema Ptolomaico: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e a Lua.
²Alto Poder é uma referência que Camões faz a Deus.
CANTO I – ESTROFE 22
Estava o Padre ali sublime e dino,
Que vibra os feros raios de Vulcano,
Num assento de estrelas cristalino,
Com gesto alto severo e soberano.
Do rosto respirava um ar divino,
Que divino tornara um corpo humano;
Com uma coroa e cetro rutilante,
De outra pedra mais clara que diamante.
“Estava o Padre ali sublime e dino, que vibra os feros raios de Vulcano, num assento de estrelas cristalino, com gesto alto severo e soberano (1). Do rosto respirava um ar divino, que divino tornara um corpo humano; com uma coroa e cetro rutilante, de outra pedra mais clara que diamante (2).”
(1) Camões descreve Júpiter, o pai (padre) e rei dos deuses. Com um aspecto elevado e sublime que mostrava o seu semblante soberano, ele segurava o poderoso raio fabricado por Vulcano¹ em uma de suas mãos enquanto estava sentado num trono de estrelas brilhantes;
(2) de seu rosto exalava-se um ar que poderia transformar um corpo mortal em divino. Em sua cabeça, o rei dos deuses ostentava uma coroa e, na outra mão, um cetro, sendo que ambos era imponentes e feitos de uma jóia que brilhava mais do que um diamante.
“Estava ali, no conselho, o digno e sublime Júpiter, que segurava o poderoso raio de Vulcano enquanto sentava em seu assento de estrelas cristalino, mostrando assim o seu porte severo e soberano. Do seu rosto exaltava-se um ar divino, este que era capaz de tornar divino um corpo humano. Usava uma coroa e um cetro que brilhavam, sendo que as pedras que cada um tinham brilhava mais do que qualquer diamante.”
¹Vulcano é o deus romano do fogo (equivalente ao deus grego Hefesto) e o artesão dos maiores artefatos mitológicos. O raio que é empunhado por Júpiter foi feito por ele.
CANTO I – ESTROFE 23
Em luzentes assentos, marchetados
De ouro e de perlas, mais abaixo estavam
Os outros deuses, todos assentados,
Como a razão e a ordem concertavam:
Precedem os antigos, mais honrados;
Mais abaixo os menores assentavam;
Quando Júpiter alto, assi dizendo,
C’um tom de voz começa, grave e horrendo:
“Em luzentes assentos, marchetados de ouro e de perlas, mais abaixo estavam os outros deuses, todos assentados, como a razão e a ordem concertavam: precedem os antigos, mais honrados; mais abaixo os menores assentavam (1); quando Júpiter alto, assi dizendo, c’um tom de voz começa, grave e horrendo (2)”
(1) Camões canta que, abaixo do trono de Júpiter, estavam brilhantes assentos marchetados de ouro e pérolas onde ficam os demais deuses. As divindades estavam dispostas nos assentos em ordem de importância e de uma forma que evitasse conflito: os deuses mais antigos e honrados ficavam nos assentos de cima, próximos ao assento de Júpiter, enquanto os deuses mais novos ficam nos assentos mais abaixo.
(2) então Júpiter, que tinha convocado todas as divindades para esse conselho, começa a falar com todos os presentes, pronunciando as suas palavras com uma voz grave e assustadora.
“Em assentos brilhantes e marchetados com ouro e pérolas estavam os deuses. Ficavam distribuídos de forma harmônica e por ordem de importância, onde os mais honrados ficam em assentos próximos aos de Júpiter, enquanto os demais sentavam mais abaixo. Assim, com todas as divindades presentes, o grande Júpiter, que os tinha convocado, fala com uma voz alta e num tom grave e assustador.”
CANTO I – ESTROFE 24
“Eternos moradores do luzente,
Estelífero polo, e claro assento:
Se do grande valor da forte gente
De Luso não perdeis o pensamento,
Deveis de ter sabido claramente,
Como é dos Fados grandes certo intento,
Que por elas se esqueçam os humanos
De assírios, persas, gregos e romanos.
“Eternos moradores do luzente, estelífero polo, e claro assento (1): se do grande valor da forte gente de Luso não perdeis o pensamento, deveis de ter sabido claramente, como é dos Fados grandes certo intento, que por elas se esqueçam os humanos de assírios, persas, gregos e romanos (2).”
(1) Camões canta as falas que Júpiter dirige aos deuses no conselho, onde o pai de todos, ao se referir a eles, os chama de moradores do céu brilhante (luzente) e estrelado (estelífero), e da clara morada;
(2) diz que, se os deuses não se esqueceram do grande valo do forte povo português (gente de Luso¹), provavelmente já devem saber que, segundo o que o Destino (Fados²) previu, esse povo realizará atos tão grandiosos que até serão esquecidos os famosos feitos dos assírios, persas, gregos e romanos.
“Eternos morados da luzente e brilhante morada estrelada, caso não tenham se esquecido da grande capacidade do povo lusitano, já devem saber que, de acordo com a intenção do Destino, eles superarão os famosos feitos que os assírios, persas, gregos e romanos realizaram no passado.”
¹Luso seria o primeiro conquistador das terras onde fica Portugal e que, por isso, aquelas terras ficaram conhecidas como Lusitânia. No caso, Camões diz “gente de Luso” para se referir ao povo de Portugal.
² Na mitologia grega, o Destino (Fado) de todos os serem era determinado pelas Moiras, que fabricavam, teciam e cortavam o fio do destino. No caso, Júpiter informa que elas teciam os fios dos grandes feitos portugueses, feitos estes que superariam as grandes glórias humanas do passado.
CANTO I – ESTROFE 25
Já lhe foi (bem o viste) concedido,
C’um poder tão singelo e tão pequeno,
Tomar ao mouro forte e guarnecido
Toda a terra que rega o Tejo ameno:
Pois contra o castelhano tão temido
Sempre alcançou favor do céu sereno.
Assim que sempre, enfim, com fama e glória,
Teve os troféus pendentes da vitória.
“Já lhe foi (bem o viste) concedido, c’um poder tão singelo e tão pequeno, tomar ao mouro forte e guarnecido toda a terra que rega o Tejo ameno (1): pois contra o castelhano tão temido sempre alcançou favor do céu sereno. Assim que sempre, enfim, com fama e glória, teve os troféus pendentes da vitória (2).”
(1) Júpiter diz que, apesar de possuir um exército pequeno e simples, o povo português conseguiu derrotar as forças dos mouros e conquistar os territórios na Península Ibérica que hoje são de Portugal¹;
(2) os portugueses também foram bem-sucedidos ao se defenderem das invasões dos castelhanos, já que sempre tiveram o favorecimento dos céus (Deus). Ao lutar e vencer os seus inimigos, os portugueses foram conquistando os seus troféus de batalha.
“Já foi concedido ao povo português, bem vistes em seu passado, mesmo com seu singelo e pequeno exército, tomar as terras do forte e guarnecido mouro que são regadas pelo rio Tejo. Também, como sempre foram favorecidos por Deus, venceram os temidos castelhanos. Assim, por tanto, Portugal, com fama e glória, sempre teve expostos os troféus de suas vitórias.”
¹Tejo é o rio que corta os territórios de Portugal na região da Península Ibérica. Camões menciona ele para se referir a estas terras.
CANTO I – ESTROFE 26
Deixo, deuses, atrás a fama antiga,
Que c’a gente de Rômulo alcançaram,
Quando com Viriato, na inimiga
Guerra romana tanto se afamaram.
Também deixo a memória, que os obriga
A grande nome, quando alevantaram
Um por seu capitão, que peregrino
Fingiu na cerva espírito divino.
“Deixo, deuses, atrás a fama antiga, que c’a gente de Rômulo alcançaram, quando com Viriato, na inimiga guerra romana tanto se afamaram (1). Também deixo a memória, que os obriga a grande nome, quando alevantaram um por seu capitão, que peregrino fingiu na cerva espírito divino (2).”
(1) Júpiter pede para que os deuses esqueçam a fama que os antigos lusitanos conquistaram quando, sob o comando de Viriato¹, venceram os romanos (gente de Rômulo);
(2) que também seja esquecido quando os antigos lusitanos escolheram como comandante um capitão estrangeiro que possuía uma corsa (cerva) que lhe dava visões divinas¹.
“Esqueçam, deuses, a antiga a fama que os lusitanos obtiveram quando, sob comando de Viriato, venceram uma guerra contra os romanos. Também esqueçam quando elegeram um capitão estrangeiro que fingia receber sinais divinos de uma corsa.”
¹Viriato foi um general que lutou contra os romanos na Antiguidade.
²Referencia histórica a Quinto Sertório, um capitão romano que se aliou aos lusitanos contra os romanos, e que possuía uma corsa branca que, segundo acreditavam, lhe favorecia nos combates com visões divinas.
CANTO I – ESTROFE 27
Agora vedes bem que, cometendo
O duvidoso mar num lenho leve,
Por vias nunca usadas, não temendo
De Áfrico e Noto a força, a mais se atreve:
Que havendo tantos já que as partes vendo
Onde o dia é comprido e onde breve,
Inclinam seu propósito e porfia
A ver os berços onde nasce o dia.
“Agora vedes bem que, cometendo o duvidoso mar num lenho leve, por vias nunca usadas, não temendo de Áfrico e Noto a força (1), a mais se atreve: que havendo tantos já que as partes vendo onde o dia é comprido e onde breve, inclinam seu propósito e porfia a ver os berços onde nasce o dia (2).”
(1) Júpiter pede para que os deuses vejam os feitos que os portugueses estão realizando agora ao velejarem em seus pequenos barcos pelos incertos mares e por caminhos desconhecidos. Sem medo, esses marinheiros enfrentam a força dos ventos do Sudoeste (Áfrico) e do Sul (Noto);
(2) e se atrevem a fazer ainda mais, pois, já tendo passado por regiões do mundo onde os dias eram mais longos e por regiões onde os dias eram mais curtos, agora eles finalmente se aproximam de seu destino nas terras onde o Sol nasce (Oriente).
“Vejam agora como o povo português atravessa o duvidoso mar em pequenos barcos, seguindo rotas nunca usas e sem demonstrar nenhum medo da força de Áfrico e Noto. E ainda se atrevem a fazer mais pois, estando tanto tempo onde dias são compridos e breves, se aproximam de seu proposito a ver o berço onde nasce o dia.”
CANTO I – ESTROFE 28
Prometido lhe está do Fado eterno,
Cuja a alta lei não pode ser quebrada,
Que tenham longos tempo o governo
Do mar, que do sol a roxa entrada.
Nas águas tem passado o duro inverno;
A gente vem perdida e trabalhada;
Já parece bem feito que lhe seja
Mostrada a nova terra, que deseja.
“Prometido lhe está do Fado eterno, cuja a alta lei não pode ser quebrada, que tenham longos tempo o governo do mar, que do sol a roxa entrada. Nas águas tem passado o duro inverno; a gente vem perdida e trabalhada; já parece bem feito que lhe seja mostrada a nova terra, que deseja.”
(1) Júpiter diz que o Destino já prometeu que os portugueses governarão por muito tempo os mares do Oriente, sendo que essa previsão já foi escrita e não pode ser mudada;
(2) os portugueses já passaram por um duro inverno no marco, tanto que eles já não tem forças após tamanho esforço. Diz que já é hora dele serem recompensados, alçando finalmente as terras orientais que tanto desejam
“No Destino está determinado, cujas leis não podem ser quebras, que os portugueses, durante muito tempo, governarão os mares do Oriente. Já tendo eles sofrido muito no mar com o inverno, tanto que não possuem forças por causa desse esforço, agora possam finalmente chegar ao destino tão desejado.”
CANTO I – ESTROFE 29
E porquê, como vistes, têm passados
Na viagem tão ásperos perigos,
Tantos climas e céus experimentados,
Tanto furor de ventos inimigos,
Que sejam, determino, agasalhados
Nesta costa africana, como amigo.
E tendo guarnecida a lassa frota,
Tornarão a seguir sua longa rota.
“E porquê, como vistes, têm passados na viagem tão ásperos perigos, tantos climas e céus experimentados, tanto furor de ventos inimigos , que sejam, determino, agasalhados nesta costa africana, como amigo. E tendo guarnecida a lassa frota, tornarão a seguir sua longa rota (1).”
(1) Júpiter diz que, como a frota portuguesa já passou por muitas adversidades nesta empreita, ele, como é o senhor do Olimpo, determina que agora eles sejam bem recebidos na costa africana, sendo acolhidos como amigos e possam descansar e recuperar as suas forças antes de prosseguir com a viagem rumo ao Oriente.
“Considerando que os lusíadas tem sofrido todo tipo de dificuldade – clima, diversos céus e ventos desfavoráveis –, determino que sejam recebidos como amigos na costa africana e, quando a frota exausta estiver recuperada, poderão seguir sua longa rota.”
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Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume I
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume II
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Esses foram os nossos comentários sobre a décima nona até a vigésima nova estrofe do primeiro canto de Os Lusíadas, onde Camões canta o concílio dos deuses feita por Júpiter, onde ele fala sobre as viagem que os portugueses estão fazendo e comenta que eles não somente conseguirão chegar até a Índia, como também realizarão grandes feios nas terras do Oriente.
Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.