Venha conhecer os principais eventos que acontecem nos cinco atos que compõem a peça Romeu e Julieta, de Willian Shakespeare.

Willian Shakespeare
Romeu e Julieta, de Willian Shakespeare

Ato 1 – O conflito dos Montéquio e dos Capuleto

A obra se passa em Verona, na Itália; o coro da obra nos conta que existe um conflito entre as famílias Montéquio e Capuleto, mas que o amor de dois jovens acabará com essas disputas.

Nas ruas da cidade, dos criados da família Capuleto, ao verrm que se aproximam criados dos Montéquio, decidem provocá-los com uma postura ofensiva e, assim, se inicia uma briga entre os dois grupos. Benvólio, membro da família Montéquio, tenta apartar essa briga, mas acaba sendo atacado por Teobaldo, que é membro da família Capuleto e que tinha acabado de chegar no local.

Os chefes de cada família chegam e, quando também estão prestes a entrar na briga, são impedidos pelo príncipe de Verona, este que, estando cansado das confusões de ambas as famílias, proíbe eles de brigarem.

Encerrado as confusões, a senhora Montéquio pergunta sobre seu filho, o jovem Romeu, sendo que Benvólio responde que ele não participou da briga, pois ele têm estado estranho nos últimos tempos, se isolando de tudo e todos. Eis que surge Romeu e, ao ser questionado sobre seu comportamento, o jovem responde que está sofrendo de uma profunda tristeza por causa do amor, um amor não correspondido.

Benvólio diz para seu primo tentar esquecer essa jovem que não corresponde aos seus sentimentos, sendo que a melhor forma para se esquecer uma mulher é direcionar seus olhos para uma outra.

Em outra parte da cidade, o velho Capuleto, chefe de sua família, conversa com o jovem Páris, que é nobre e parente do príncipe de Verona. Páris pede a mão de Julieta, filha de Capuleto, dizendo querer se casar com a bela jovem; em resposta, Capuleto diz que está deixando está decisão com a própria filha, mas que Páris pode aproveitar uma festa que ele dará em sua casa para se apresentar a Julieta e, assim, poder conquistá-la.

Animado com a ideia da festa, Capuleto começa os preparativos para o evento. Entrega para um criado uma lista com os nomes dos convidados e deixa o local; o problema é que, como não sabe ler, o criado não saberá quem convidar para a festa. Nisto, ao ver que passavam dois jovens cavaleiros na rua, o criado pede a ajuda deles e, assim, consegue os nomes. Como agradecimento, também convidada os dois para a festa.

A questão é que o criado não sabia que os dois jovens eram Romeu e Benvólio, membros da família rival. Aproveitando a oportunidade, Benvólio diz para ele e seu primo comparecerem à festa, pois isso iria distrair Romeu, além dele ter a oportunidade de ver outras mulheres e esquecer aquela que o rejeitou. Mesmo não acreditando que isso possa acontecer, Romeu concorda em ir para festa na casa dos Capuleto.

Na casa dos Capuleto, a senhora Capuleto vai até Julieta para comentar sobre a proposta de casamento feita por Páris e diz que o jovem nobre estará na festa. A Ama de Julieta recomenda a jovem que aceite a proposta, pois Páris é um excelente partido para ela.

Utilizando máscaras, Romeu vem para a festa junto com Benvólio e Mercúcio, que é parente do príncipe de Verona e amido de Romeu. Tentando seguir o conselho de Benvólio, Romeu começa a procurar belas jovens na festa, até que coloca seus olhos na jovem Julieta e, como num passe de mágica, se apaixona por ela, esquecendo de imediato a outra mulher que o rejeitou.

Mas, enquanto se deslumbrava com a jovem, o disfarce de Romeu foi descoberto por Teobaldo Capuleto, este que tentou atacá-lo. A briga não acontece por interferência do velho Capuleto, embora Teobaldo ainda prometa que fará Romeu pagar por ter invadido a festa.

Romeu aproveita a situação e se aproxima de Julieta, conseguindo lhe beijar. Porém ele fica surpreso ao saber que ela era filha do velho Capuleto, pois, neste momento, já estava apaixonada pela bela jovem. Após o encerramento da festa, Julieta pede para sua Ama descobrir o nome do rapaz, sendo que ela também fica surpresa ao saber que ele é um Montéquio, lamentando ter se envolvido com ele.

 

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Ato 2 – Romeu e Julieta trocam juras de amor

O segundo ato da peça mostra que Romeu, já estando apaixonado por Julieta, vai até a janela do seu quarto para vê-la e declarar o seu amor; Julieta, mesmo estando receosa por se envolver com um Montéquio, também confessa o seu amor.

Querendo ter certeza que os sentimentos de Romeu são sinceros, Julieta diz para o jovem decidir, logo no dia seguinte, o local do casamento dos dois, pois eles somente poderão ficar juntos se eles se casarem e fugirem de Verona, ficando assim longe da rivalidade de suas famílias.

Sem perder tempo, Romeu vai direto para a igreja de Verona se encontrar com Frei Lourenço. O padre fica surpreso ao saber que Romeu já esqueceu da jovem por quem antes se apaixonou e que, logo após encontrar uma outra que corresponda aos seus sentimentos, deseja se casar. Apesar desta ser uma decisão muito impulsiva e precipitada, Frei Lourenço acredita que, se conseguir casar Romeu com Julieta, poderá acabar com os conflitos dos Montéquio e dos Capuleto.

Nas ruas de Verona, Mercúcio e Benvólio se encontram com Romeu após ele sair da igreja. Eles dois, que estavam preocupados pelo seu recente sumiço, já que o jovem não fora mais visto desde a festa na casa dos Capuleto, ficam aliviados ao encontrá-lo, assim como ficam felizes ao perceber que Romeu não está com aquele aspecto triste e depressivo que apresentava antes.

A Ama de Julieta então chega até Romeu para saber de suas intenções, onde Romeu revela que seu amor pela jovem é muito sincero, tanto que diz que os preparativos para o casamento dos dois na igreja de Verona já foram feitos. Ao saber disso, a Ama rapidamente retorna para Julieta, dando-lhe a notícia.

Neste mesmo dia, os dois jovens se encontram na igreja e são casados pelo Frei Lourenço.

 

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Ato 3 – O sofrimento de Romeu e Julieta

O terceiro ato da peça começa quando Benvólio e Mercúcio, que estavam andando pelas ruas de Verona, se encontrando com Teobaldo Capuleto, este que questiona o paradeiro de Romeu. Mercúcio, como é muito leal ao seu amigo, não lhe responde, mas, sim, lança um desafio.

Romeu, que vinha do encontro com Frei Lourenço, acaba os encontrando, mas não aceita as provocações de Teobaldo. Querendo confusão, Teobaldo saca sua espada e desafia Mercúcio, iniciando um duelo mortal entre os dois; mesmo com Romeu tentado apartar a briga dos dois, o conflito termina com Mercúcio gravemente ferido, enquanto Teobaldo foge do local.

Benvólio até que tenta levar Mercúcio para um médico, mas acaba vendo o amigo morrer. Ao saber disso, Romeu se entrega ao ódio e, com o retorno de Teobaldo, já que este tinha por único objetivo o enfrentar, os dois se lançam num duelo. Descontrolado, Romeu mata Teobaldo e, percebendo o crime que cometeu, foge do local.

O povo de Verona, vendo mais uma tragédia causa pelo conflito das famílias dos Montéquio e dos Capuleto, vão enfurecidos até o príncipe de Verona, cobrando-lhe alguma atitude. Com a chega dele e dos chefes de ambas as famílias, Benvólio acaba sendo interrogado, contando tudo o que aconteceu. Em resposta ao ocorrido e considerando os vários problemas causados pela famílias, o príncipe de Verona determina que Romeu seja punido com um banimento, estando ele proibido de ficar na cidade.

Julieta, que estava muito empolgada para finalmente poder ficar pela primeira vez com seu marido, tem seu mundo virado de ponta cabeça ao saber sobre a morte de seu primo Teobaldo e o banimento de Romeu. A Ama, querendo acalmá-la, vai até o Frei Lourenço, pois acredita que Romeu, tendo fugido do local, foi se esconder nos braços do padre.

Como a Ama sabiamente previu, Romeu estava se escondendo junto ao Frei Lourenço. Sabendo de seu banimento, o jovem fica tão desconcertado quanto Julieta, já que, não poderá ficar perto de sua amada esposa. Tentando acalmá-lo, Frei Lourenço pede para ele ficar na cidade de Mântua por algum tempo, enquanto ele e seus amigos tentarão conversar com o príncipe e reverter esta pena tão dura.

Na casa dos Capuleto, Páris e o velho Capuleto conversam sobre o ocorrido e, após mais uma proposta de do jovem rapaz, fica decido que Páris e Julieta se casarão nos próximos dias. Ao ouvir tais novas, o sofrimento de Julieta se agrava ainda mais; não suportando a ideia de ter que se casar com alguém que não seja Romeu, ela vai até Frei Lourenço para pedir seus conselhos, pois, caso nem ele possa ajudá-la, somente a morte poderá por um fim a sua dor.

 

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Ato 4 – A morte de Julieta

Julieta, já sabendo que vai ter que se casar com Páris, vai até o Frei Lourenço pedindo sua ajuda, sendo que o padre, vendo que não consegue convencê-la a esquecer Romeu, diz que tem um plano. Ela tomará uma poção do sono que, de tão forte, fará com que ela pareça estar morta e, assim, não precisará se casar; com todos pensando que está morta, Julieta será enterrada na cripta dos Capuleto e, tento passado o efeito da poção, acordará novamente. Frei Lourenço diz que Romeu será avisado sobre o plano, para que assim possa chegar no cemitério para encontrá-la e os dois fugirem.

Apesar do plano ser muito arriscado, Julieta aceita a ideia do padre, não tendo ela outra alternativa para evitar o casamento com Páris e ficar com seu amado Romeu.

Na casa dos Capuleto, enquanto seus pais fazem os preparativos para o casório que ocorrerá no dia seguinte, Julieta fica sozinha em seu quarto e toma a poção que recebeu do Frei Lourenço. Na manhã do dia seguinte, quando sua Ama vai até seu quarto para prepará-la para o casamento, ela encontra a jovem desmaiada; tão forte é a poção, que Julieta fica até mesma gelada e dura, como se realmente estivesse morta. Os gritos da velha chamam a atenção de todos na casa, fazendo os pais de Julieta encontrarem seu corpo.

O sofrimento de todos é terrível, sendo que o jovem Páris é o que mais sofre, já que, logo no dia do seu casamento, perdeu sua bela esposa. Ao chegar no local, Frei Lourenço coloca a próxima parte do seu plano em ação: acalma o velho Capuleto e sua esposa sobre o ocorrido, dizendo que tudo o que acontece é a vontade de Deus, devendo todos eles aceitar está tragédia e fazer o sepultamento de Julieta na cripta da família.

 

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Ato 5 – O trágico fim de Romeu e Julieta

Em seu exílio em Mântua, Romeu, que até estava suportando estar longe de sua família e de sua amada, fica desolado quando Baltasar, seu pajem, conta que ela morreu. Vendo que já não existe nenhum motivo para ficar vivo, ele decide se suicidar, sendo que antes visitará o túmulo de sua amada para vê-la uma última vez. 

Na igreja de Verona, Frei Lourenço fica sabendo que seu plano teve um terrível contratempo. Quando passasse o efeito da poção do sono e Julieta acordasse na cripta de sua família, Romeu, que já estaria ciente do plano, iria até lá e abriria o lugar para libertá-la e, estando juntos, ambos fugiriam. Mas, por um infortúnio do destino, Romeu não recebeu a mensagem; o padre que foi encarregado de entregar a mensagem ficou preso na cidade por causa do surto da peste, não conseguindo ir para Mântua. Nisto, Frei Lourenço parte de imediato para a cripta, pois, se não chegar logo após Julieta acordar, ela ficará presa e morrerá de verdade.

A noite, o jovem Páris, que se apaixonou pela jovem e iria se casar com ela, vai até seu túmulo pra deixar algumas flores. No local, ele se esconde com a aproximação de alguém, ficando no escuro; tamanha é sua surpresa ao ver que quem chegava era Romeu, este que, querendo ver sua amada Julieta uma última vez, abre seu tumulo. Ao ver isso, Páris surge das sombras para impedi-lo de profanar o corpo de Julieta, dando assim inicio a um combate contra Romeu. Os dois lutam e, estando Romeu tomado pela fúria, mata o jovem Páris. Lamentando o ocorrido, Romeu atende ao último pedido de Páris, deixando o seu corpo ao lado do de Julieta.

Vendo o corpo de sua esposa, Romeu fica espantado, pois, mesmo estando morta, Julieta ainda apresenta a sua grande beleza. Romeu então pega um veneno que adquiriu em Mântua e o toma, caindo morto ao lado do corpo de sua amada.

Neste momento, chega Frei Lourenço ao cemitério e, ao saber que Romeu veio ao local, entra na tumba e encontra os corpos dos dois cavaleiros mortos, sendo que, logo em seguida, Julieta acorda. Frei conta para a pobre coitada que seu amado esposo morreu e, vendo a aproximação de um grupo de pessoas, tenta fugiu com Julieta, mas ela decide ficar no lugar. Ao olhar o corpo morto de Romeu e ver que ele se matou com um veneno, ela o beija, acreditando que também morria, mas, como nada acontece, ela pega a lâmina de Romeu e se apunha-la, dando fim a sua vida e caindo sobre o corpo de seu marido.

Nisto chega a guarda da cidade, que foi convocada pelo pajem de Páris quando ele começou o duelo contra Romeu. Eles vasculham a área e encontram Frei Lourenço e Baltasar, pajem de Romeu, estes que são interrogados pelo príncipe de Verona.

Então Frei Lourenço conta tudo, falando sobre o casamento secreto de Romeu e Julieta, do plano de fuga que envolvia a poção do sono e como tudo acabou fracassando, levando a morte de Páris e o suicídio dos dois jovens.

Vendo o triste que fim que suas disputas levaram, o velho Montéquio e o velho Capuleto decidem encerrar suas desavenças. Mandam construir estátuas de ouro de Romeu e Julieta, para assim simbolizar o casal que, com seu amor eterno, conseguiu dar fim a está terrível rivalidade.

 

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Esses foram os nossos comentários resumindo Romeu Julieta, de Willian Shakespeare.

 

Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre as grandes obras de Shakespeare, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.

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