Neste nosso trigésimo quinto comentário sobre Os Lusíadas, começaremos a ler o quarto canto da obra, onde Camões canta que reino de Castela tenta usurpar o trono de Portugal do rei João I.

OS LUSÍADAS AFONSO HENRIQUES, O PRIMEIRO REI DE PORTUGAL
A disputa do reino de Castela pelo trono de Portugal

CANTO IV – ESTROFE 1

“O capitão Vasco da Gama comenta que, após o desastroso reinado de Fernando I, agora vem o reinado do rei João I”

 

Depois de procelosa tempestade,

Noturna sombra e sibilante vento

Traz a manhã serena claridade

Esperança de porto e salvamento;

Aparta o sol a negra escuridade,

Removendo o temor ao pensamento:

Assim no reino forte aconteceu,

Depois que rei Fernando faleceu.

 

“Depois de procelosa tempestade, noturna sombra e sibilante vento traz a manhã serena claridade esperança de porto e salvamento; aparta o sol a negra escuridade, removendo o temor ao pensamento: assim no reino forte aconteceu, depois que rei Fernando faleceu. (1)

(1) E então, com a morte do rei Fernando I, foi como se uma tempestade se afastasse de Portugal, com as sombras e ventos dando lugar a claridade e tranquilidade de uma manhã; como o sol que, no amanhecer, afasta a escuridão e o temor dos pensamentos. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que, com o fim do terrível reinado do rei Fernando I, era como se uma tempestade se dissipasse, dando lugar ao Sol, que será simbolizado pelo rei João I.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“E então, com a morte do rei Fernando I, foi como se uma tempestade se afastasse de Portugal, com as sombras e ventos dando lugar a claridade e tranquilidade de uma manhã; como o Sol que, no amanhecer, afasta a escuridão e o temor dos pensamentos.”

CANTO IV – ESTROFE 2

“O capitão Vasco da Gama comenta que, com João I no trono, os portugueses se vingarão das ofensivas dos castelhanos”

 

Porque, se muito os nossos desejaram

Quem os danos e ofensas vá vingando

Naqueles que tão bem aproveitaram

Do descuido remisso de Fernando,

Depois de pouco tempo o alcançaram,

Joane sempre ilustre alevantando

Por rei, como de Pedro único herdeiro,

(Ainda que bastardo) verdadeiro.

 

“Porque, se muito os nossos desejaram quem os danos e ofensas vá vingando naqueles que tão bem aproveitaram do descuido remisso de Fernando, depois de pouco tempo o alcançaram, Joane sempre ilustre alevantando por rei, como de Pedro único herdeiro, (ainda que bastardo) verdadeiro. (1)

(1) Aqueles portugueses que desejaram se vingar daqueles dos que causaram os danos e ofensas ao reino durante a regência do rei Fernando I agora teriam o que almejavam, pois o ilustre João foi aclamado rei de Portugal, sendo único e verdadeiro herdeiro do rei Pedro I, embora fosse um bastardo. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que João I, filho bastardo do rei Pedro I, assumiria o trono de Portugal e recuperaria a glória que foi perdida durante o reino de Fernando I.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Aqueles portugueses que desejaram se vingar daqueles dos que causaram os danos e ofensas ao reino durante a regência do rei Fernando I agora teriam o que almejavam, pois o ilustre João foi aclamado rei de Portugal, sendo único e verdadeiro herdeiro do rei Pedro I, embora fosse um bastardo.”

CANTO IV – ESTROFE  3

“O capitão Vasco da Gama comenta que a nomeação de João I ao trono só pode ter vindo dos céus”

 

Ser isto ordenação dos céus divina,

Por sinais muito claros se mostrou,

Quando em Évora a voz de uma menina,

Ante tempo falando, nomeou

E, como cousa enfim que o céu destina,

No berço o corpo e a voz alevantou:

“Portugal! Portugal” (alçando a mão,

Disse) pelo Rei novo, Dom João”

 

“Ser isto ordenação dos céus divina, por sinais muito claros se mostrou, quando em Évora a voz de uma menina, ante tempo falando, nomeou e, como cousa enfim que o céu destina, no berço o corpo e a voz alevantou: “Portugal! Portugal” (alçando a mão, disse) pelo Rei novo, Dom João” (1)

(1) Por óbvios sinais que a ordenação de João I para rei Portugal foi uma ordem vindas dos céus, pois na cidade de Évora uma menina que ainda não tinha idade para falar, disse levantando a mão: “Portugal! Portugal! Pelo novo rei, Dom João”. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta o caso fantástico da nomeação do rei João I, onde ele foi aclamado rei por uma menina que ainda nem conseguia falar.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Por óbvios sinais que a ordenação de João I para rei Portugal foi uma ordem vindas dos céus, pois na cidade de Évora uma menina que ainda não tinha idade para falar, disse levantando a mão: Portugal! Portugal! Pelo novo rei, Dom João”.

CANTO IV – ESTROFE 4

“O capitão Vasco da Gama comenta que Castela tenta colocar alguém no trono de Portugal, fazendo brotar o ódio no coração dos portugueses”

 

Alteradas estão do reino as gentes

Co’o ódio que ocupado os peitos tinha,

Absolutas cruezas e evidentes

Faz do povo furor, por onde vinha:

Matando vão amigos e parentes

Do adúltero conde e da rainha,

Com quem sua incontingência desonesta

Mais (depois de viúva) manifesta.

 

“Alteradas estão do reino as gentes co’o ódio que ocupado os peitos tinha, absolutas cruezas e evidentes faz do povo furor, por onde vinha: matando vão amigos e parentes do adúltero conde e da rainha, com quem sua incontingência desonesta mais (depois de viúva) manifesta. (1)

 (1) Mas os fidalgos de Castela, tentando assumir o controle do reino português, tentam colocar Beatriz, filha do rei Fernando I e atual esposa do rei de Castela, como verdadeira herdeira do trono de Portugal. O povo português, ao saber disso, é tomado pelo ódio e sai matando os parentes e amigos da pretendente, enquanto Leonor, mãe de Beatriz, ostenta a sua devassidão com o Conde de Ourém. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta a tentativa dos pretendentes ao trono de Portugal e o começo da guerra pelo trono.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Mas os fidalgos de Castela, tentando assumir o controle do reino português, tentam colocar Beatriz, filha do rei Fernando I e atual esposa do rei de Castela, como verdadeira herdeira do trono de Portugal. O povo português, ao saber disso, é tomado pelo ódio e sai matando os parentes e amigos da pretendente, enquanto Leonor, mãe de Beatriz, ostenta a sua devassidão com o Conde de Ourém”

CANTO IV – ESTROFE 5

“O capitão Vasco da Gama comenta que o caos se espalha por Portugal, com muitos sendo assassinados”

 

Mas ele enfim, com causa desonrado,

Diante dela a ferro frio morre,

De outras muitos na morte acompanhado

Que tudo o fogo erguido queima e corre;

Quem, com o Astianás, precipitado

(Sem lhe valerem ordens) da alta torre;

A quem, ordens, nem aras, nem respeito;

Quem, nu por ruas, e em pedaços feito.

 

“Mas ele enfim, com causa desonrado, diante dela a ferro frio morre, de outras muitos na morte acompanhado que tudo o fogo erguido queima e corre; quem, com o Astianás, precipitado (sem lhe valerem ordens) da alta torre; a quem, ordens, nem aras, nem respeito; quem, nu por ruas, e em pedaços feito. (1)

(1) O Conde de Ourém é morto por João I e, sendo outros mortos também, o ódio se espalha pelo reino, como fogo que queima por toda a parte; Alguns foram mortos sendo atirados de torres, como Astianás; outros mortos em altares, sem nenhum respeito pelo local que estavam; e outros, por fim, foram arrastados nus pelas ruas e feitos em pedaços. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta o caos que se espalha por Portugal. Astianás, na mitologia, foi o filho de Heitor e Andromaca que, quando Troia foi saqueada, foi atirado do alto das muralhas da cidade.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“O Conde de Ourém é morto por João I e, sendo outros mortos também, o ódio se espalha pelo reino, como fogo que queima por toda a parte; Alguns foram mortos sendo atirados de torres, como Astianás; outros mortos em altares, sem nenhum respeito pelo local que estavam; e outros, por fim, foram arrastados nus pelas ruas e feitos em pedaços.”

CANTO IV – ESTROFE 6

“O capitão Vasco da Gama comenta que o que acontecia em Portugal era mais terrível do que as crueldades que foram praticadas em Roma”

 

Podem-se pôr em longo esquecimento

As cruezas mortais que Roma viu,

Feitas do atroz Mario e do cruento

Sila, quando o contrário lhe fugiu.

Por isso Lianor, que o sentimento

Do morto conde ao mundo descobriu,

Faz contra Lusitânia vir Castela,

Dizendo ser sua filha herdeira dela.

 

“Podem-se pôr em longo esquecimento as cruezas mortais que Roma viu, feitas do atroz Mario e do cruento Sila, quando o contrário lhe fugiu. Por isso Lianor, que o sentimento do morto conde ao mundo descobriu, faz contra Lusitânia vir Castela, dizendo ser sua filha herdeira dela. (1)

(1) Se comparadas ao que ocorria em Portugal, as crueldades mortais que foram praticadas em Roma pelo atroz Mario Cesar, assim como as crueldades praticada por Sila quando o rival fugiu, poderiam cair num longo esquecimento. Leonor, ao descobrir que o Conde de Ourém foi assassinado por João I, consegue voltar o reino de Castela contra Portugal, alegando que, Beatriz, sua filha, é a verdadeira herdeira do trono lusitano. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que ódio e as vilanias que ocorriam em Portugal superavam em muito quaisquer outras ocorridas no passado e que, agora, o reino de Castela se preparava para atacar Portugal.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Se comparadas ao que ocorria em Portugal, as crueldades mortais que foram praticadas em Roma pelo atroz Mario Cesar, assim como as crueldades praticada por Sila quando o rival fugiu, poderiam cair num longo esquecimento. Leonor, ao descobrir que o Conde de Ourém foi assassinado João I, consegue voltar o reino de Castela contra Portugal, alegando que, Beatriz, sua filha, é a verdadeira herdeira do trono lusitano.”

CANTO IV – ESTROFE 7

“O capitão Vasco da Gama comenta que o rei de Castela tenta colocar sua esposa, Beatriz, filha de Leonor, no trono de Portugal”

 

Beatriz era filha, que casada

Co’o Castelhano está que o reino pede,

Por filha de Fernando reputada,

Se corrompida fama lho concede.

Com esta voz, Castela alevanta,

Dizendo que esta filha o pai sucede,

Suas forças ajunta para as guerras,

De várias regiões e várias terras.

 

“Beatriz era filha, que casada co’o Castelhano está que o reino pede, por filha de Fernando reputada, se corrompida fama lho concede. Com esta voz, Castela alevanta, dizendo que esta filha o pai sucede, suas forças ajunta para as guerras, de várias regiões e várias terras. (1)

(1) Beatriz, esposa do rei João I de Castela, por ser filha de d. Leonor com o rei Fernando I, embora a legitimidade fosse contestada, desejava possuir o reino de Portugal. Castela, tomando o partido de Beatriz, alega que ela é sucessora de seu pai e reuni um exército de várias regiões e terras e declara guerra à Portugal. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que o reino de Castela, alegando que Beatriz é a verdadeira herdeira do trono português, declara guerra contra Portugal.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Beatriz, esposa do rei João I de Castela, por ser filha de d. Leonor com o rei Fernando I, embora a legitimidade fosse contestada, desejava possuir o reino de Portugal. Castela, tomando o partido de Beatriz, alega que ela é sucessora de seu pai e reuni um exército de várias regiões e terras e declara guerra à Portugal.”

CANTO IV – ESTROFE 8

“O capitão Vasco da Gama comenta que o reino de Castela reúne exércitos de toda a parte para tomar o trono de Portugal”

 

Vem de toda a província, que de um Brigo,

(Se foi) já teve o nome derivado:

Das terras que Fernando e que Rodrigo

Ganharam do tirano e mauro estado.

Não estimam das armas o perigo

Os que cortando vão co’o duro arado

Os campos leonoses, cuja gente

Co’os Mouros foi nas armas excelentes.

 

“Vem de toda a província, que de um Brigo, (se foi) já teve o nome derivado: das terras que Fernando e que Rodrigo ganharam do tirano e mauro estado. Não estimam das armas o perigo os que cortando vão co’o duro arado os campos leonoses, cuja gente co’os Mouros foi nas armas excelentes. (1)

(1) O exército de Castela reúne soldados da província de Burgos e das terras castelhanas que Fernando e Rodrigo conquistaram do tirano estado mouro. Os camponeses que aram os campos de Leão e que se mostraram de grande valor na luta contra os mouros também se juntam contra o Portugal, embora não saibam o quão perigoso pode ser essa guerra. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que os forças que se juntam para atacar Portugal.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“O exército de Castela reúne soldados da província de Burgos e das terras castelhanas que Fernando e Rodrigo conquistaram do tirano estado mouro. Os camponeses que aram os campos de Leão e que se mostraram de grande valor na luta contra os mouros também se juntam contra o Portugal, embora não saibam o quão perigoso pode ser essa guerra.”

CANTO IV – ESTROFE 9

“O capitão Vasco da Gama comenta que mais forças se juntam ao exército de Castela para tomar o trono de Portugal”

 

Os vândalos, na antiga valentia

Ainda confiados, se ajuntavam

Da cabeça de toda a Andaluzia,

Que do Guadalquibir as águas lavam.

A nobre ilha também se apercebia,

Que antigamente os Tírios habitavam,

Trazendo por insígnias verdadeiras

As hercúleas colunas nas bandeiras.

 

“Os vândalos, na antiga valentia ainda confiados, se ajuntavam da cabeça de toda a Andaluzia, que do Guadalquibir as águas lavam. A nobre ilha também se apercebia, que antigamente os Tírios habitavam, trazendo por insígnias verdadeiras as hercúleas colunas nas bandeiras. (1)

(1) O exército de Castela, confiando na descendência que tinha dos antigos vândalos, se reunia na região norte da Andaluzia, onde as águas do rio Guadalquibir lavam estas terras. Na ilha de Leão, que antigamente era habitada pelos Tírios, eles também se reuniam, trazendo as colunas de Hércules nas suas insígnias. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta os exércitos espanhóis que se reúnem para invadir o reino de Portugal.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“O exército de Castela, confiando na descendência que tinha dos antigos vândalos, se reunia na região norte da Andaluzia, onde as águas do rio Guadalquibir lavam estas terras. Na ilha de Leão, que antigamente era habitada pelos Tírios, eles também se reuniam, trazendo as colunas de Hércules nas suas insígnias.”

CANTO IV – ESTROFE 10

“O capitão Vasco da Gama comenta que mais força se juntam ao exército de Castela para tomar o trono de Portugal”

 

Também vem lá do reino de Toledo,

Cidade nobre e antiga, a quem cercando

O Tejo em torno vai suave e ledo,

Que das serras de Conca vem manando.

A vós outros também não tolhe o medo,

Ó sórdidos Galegos, duro bando,

Que, para resistirdes, vos armastes,

Àqueles cujos golpes já provastes.

 

“Também vem lá do reino de Toledo, cidade nobre e antiga, a quem cercando o Tejo em torno vai suave e ledo, que das serras de Conca vem manando. A vós outros também não tolhe o medo, ó sórdidos Galegos, duro bando, que, para resistirdes, vos armastes, àqueles cujos golpes já provastes. (1)

(1) Para atacar Portugal, também vem o reino de Toledo, cidade nobre e antiga que é cercada pelo rio Tejo com as águas que vem das serras de Conca. Os sórdidos galegos, não tendo medo dos portugueses, também se reúnem, formando um duro bando armado para revidar os golpes que já sofreram dos portugueses no passado. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que mais povos espanhóis se reúnem para atacar as terras portuguesas.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Para atacar Portugal, também vem o reino de Toledo, cidade nobre e antiga que é cercada pelo rio Tejo com as águas que vem das serras de Conca. Os sórdidos galegos, não tendo medo dos portugueses, também se reúnem, formando um duro bando armado para revidar os golpes que já sofreram dos portugueses no passado.”

CANTO IV – ESTROFE 11

“O capitão Vasco da Gama comenta que mais forças se juntam ao exército de Castela para tomar o trono de Portugal”

 

Também movem da guerra as negras fúrias

A gente biscainha, que carece

De polidas razões, e que as injúrias

Muito mal dos estranhos compadece.

A terra de Guipúscua e das Astúrias,

Que com minas de ferro se enobrece,

Armou deles soberbos moradores,

Para ajudar na guerra a seus senhores.

 

“Também movem da guerra as negras fúrias a gente biscainha, que carece de polidas razões, e que as injúrias muito mal dos estranhos compadece. A terra de Guipúscua e das Astúrias, que com minas de ferro se enobrece, armou deles soberbos moradores, para ajudar na guerra a seus senhores. (1)

(1) A gente de Bilbão, movida pelo furor da guerra e por carecer de compreensão, também se reúne para invadir Portugal. A província dos Pirineus e das Astúrias, que são conhecidos pelas minas de ferro, também participam do ataque, tendo os senhores destas terras armado os seus moradores. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta que mais povos espanhóis se reúnem para atacar as terras portuguesas.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“A gente de Bilbão, movida pelo furor da guerra e por carecer de compreensão, também se reúne para invadir Portugal. A província dos Pirineus e das Astúrias, que são conhecidos pelas minas de ferro, também participam do ataque, tendo os senhores destas terras armado os seus moradores.”

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Esses foram os nossos comentários sobre a primeira até a décima primeira estrofe do quarto canto de Os Lusíadas, onde Camões canta que reino de Castela tenta usurpar o trono de Portugal do rei João I.

Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.

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