Neste nosso quadragésimo segundo comentário sobre Os Lusíadas, terminaremos de ler o quarto canto da obra, onde Camões canta as falas que velho do Restelo diz aos portugueses antes deles partirem em viagem.

OS LUSÍADAS AS FALAS DO VELHO DO RESTELO
As falas do Velho do Restelo

CANTO IV – ESTROFE 94

“O capitão Vasco da Gama comenta que, antes da frota partir, um velho português se aproximou começou a falar”

 

Mas um velho d’aspeito venerando,

Que ficava nas praias entre a gente,

Postos em nós os olhos, meneando

Três vezes a cabeça, descontente,

A voz pesada um pouco alevantando,

Que nós no mar ouvimos claramente,

C’um saber só d’experiências feito,

Tais palavras tirou do experto peito:

 

“Mas um velho d’aspeito venerando, que ficava nas praias entre a gente, postos em nós os olhos, meneando três vezes a cabeça, descontente, a voz pesada um pouco alevantando, que nós no mar ouvimos claramente, c’um saber só d’experiências feito, tais palavras tirou do experto peito: (1)

(1) Mas um velho de aspecto venerável, que estava na praia entre os marinheiros, ao ver que saiamos sem nos despedirmos, balançou a cabeça para o lado três vezes de forma desconte e, com uma voz pesada e alta, tirou as seguintes palavras de seu experiente coração e sábio juízo. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta a frase de um velho gritou aos portugueses antes deles deixaram as praias de Lisboa [continua na próxima estrofe].

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Mas um velho de aspecto venerável, que estava na praia entre os marinheiros, ao ver que saiamos sem nos despedirmos, balançou a cabeça para o lado três vezes de forma desconte e, com uma voz pesada e alta, tirou as seguintes palavras de seu experiente coração e sábio juízo.”

CANTO IV – ESTROFE 95

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho fala sobre a glória e ambição dos homens”

 

“Ó glória de mandar! Ó vã cobiça

Desta vaidade, a quem chamamos fama!

Ó fraudulento gosto, que se atiça

C’uma aura popular que honra se chama!

Que castigo tamanho e que justiça

Fazes no peito vão que muito te ama!

Que mortes, que perigos, que tormentas,

Que crueldades, nele exp’rimentas!

 

“Ó glória de mandar! Ó vã cobiça esta vaidade, a quem chamamos fama! Ó fraudulento gosto, que se atiça c’uma aura popular que honra se chama! Que castigo tamanho e que justiça fazes no peito vão que muito te ama! Que mortes, que perigos, que tormentas, que crueldades, nele exp’rimentas! (1)

(1) Diz o velho na praia: “Ó vã cobiça desta vaidade a quem chamamos de fama! Ó falso gosto que se atiça com o prestígio popular a quem chamamos de honra! Que grande castigo e que justiças fazes no peito daqueles que muito te amam! Que mortes, que perigos, que tormentas, que crueldades neles experimentas!” Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta a frase do velho homem na praia, que fala do sofrimento causado por aqueles que buscam a glória e a cobiça das grandes realizações.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Diz o velho na praia: Ó vã cobiça desta vaidade a quem chamamos de fama! Ó falso gosto que se atiça com o prestígio popular a quem chamamos de honra! Que grande castigo e que justiças fazes no peito daqueles que muito te amam! Que mortes, que perigos, que tormentas, que crueldades neles experimentas!”

CANTO IV – ESTROFE 96

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho fala sobre os verdadeiros resultados da glória e ambição”

 

“Dura inquietação d’alma e da vida,

Fonte de desamparos e adultérios,

Sagaz consumidora conhecida

De fazendas, de reinos e de impérios!

Chamam-te ilustre, chamam-te subida,

Sendo dina de infames vitupérios;

Chamam-te fama e glória soberana,

Nomes com quem se o povo néscio engana!

 

“Dura inquietação d’alma e da vida, fonte de desamparos e adultérios, sagaz consumidora conhecida de fazendas, de reinos e de impérios! Chamam-te ilustre, chamam-te subida, sendo dina de infames vitupérios; chamam-te fama e glória soberana, nomes com quem se o povo néscio engana! (1)

(1) Dura inquietação da alma e da vida, fonte de desamparos e adultérios e sagaz consumidora de fazendas, reinos e de impérios! Chamam-te ilustre, chamam-te subida, sendo, na verdade, responsável de infames castigos; Chamam-te fama e soberana glória os nomes com que enganam o tolo povo! Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que fala dos verdadeiros resultados daqueles que buscam fama e glória em suas ações.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Dura inquietação da alma e da vida, fonte de desamparos e adultérios e sagaz consumidora de fazendas, reinos e de impérios! Chamam-te ilustre, chamam-te subida, sendo, na verdade, responsável de infames castigos; Chamam-te fama e soberana glória os nomes com que enganam o tolo povo!”

CANTO IV – ESTROFE 97

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho continua falando dos resultados de quem busca a glória e a fama”

 

“A que novos desastres determinas

De levar estes reinos, e esta gente?

Que perigos, que mortes lhe destinas,

Debaixo d’algum nome preeminente?

Que promessas de reinos e de minas

D’ouro, que lhe farás tão facilmente?

Que famas lhe prometerás? Que histórias?

Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?

 

“A que novos desastres determinas de levar estes reinos, e esta gente? Que perigos, que mortes lhe destinas, debaixo d’algum nome preeminente? Que promessas de reinos e de minas d’ouro, que lhe farás tão facilmente? Que famas lhe prometerás? Que histórias? Que triunfos? Que palmas? Que vitórias? (1)

(1) Ó tu, ambição, a que novos desastres pretendes levar esses reinos e esses povos? Que perigos e mortes lhes destinas para que algum nome fique conhecido? Que promessas de reinos e de minas d’ouro farás tão facilmente? Que famas prometerás? E quais histórias e triundos? Quais aplausos e vitórias? Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que fala dos verdadeiros resultados daqueles que buscam fama e glória em suas ações.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Ó tu, ambição, a que novos desastres pretendes levar esses reinos e esses povos? Que perigos e mortes lhes destinas para que algum nome fique conhecido? Que promessas de reinos e de minas d’ouro farás tão facilmente? Que famas prometerás? E quais histórias e triundos? Quais aplausos e vitórias?”

CANTO IV – ESTROFE 98

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho fala sobre o Pecado de Adão”

 

“Mas ó tu, geração daquele insano,

Cujo pecado e desobediência

Não somente do reino soberano

Te pôs neste desterro e triste ausência;

Mas ainda d’outro estado mais que humano,

Da quieta e da simples inocência,

Da Idade d’Ouro, tanto te privou

Que na de ferro e d’armas tanto te deitou:

 

“Mas ó tu, geração daquele insano, cujo pecado e desobediência não somente do reino soberano te pôs neste desterro e triste ausência; mas ainda d’outro estado mais que humano, da quieta e da simples inocência, da Idade d’Ouro, tanto te privou que na de ferro e d’armas tanto te deitou: (1)

(1) Mas ó tu, geração do insano Adão, que, por causa do pecado da desobediência, não somente te exilou do soberano reino, como também te privou da Idade d’Ouro, onde o estado humano era quieto e inocente, jogando na Idade d’Ferro e d’armas. Camões canta que capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, comenta a frase do homem na praia, que comenta a situação da alma humana após o pecado de Adão [continua na próxima estrofe].

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Mas ó tu, geração do insano Adão, que, por causa do pecado da desobediência, não somente te exilou do soberano reino, como também te privou da Idade d’Ouro, onde o estado humano era quieto e inocente, jogando na Idade d’Ferro e d’armas.”

CANTO IV – ESTROFE 99

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho continua falando dos resultados de quem busca a fama e a glória”

 

“Já que nesta gostosa vaidade

Tanto enlevas a leve fantasia;

Já que à bruta crueza e feridade

Puseste nome esforço e valentia;

Já que prezas em tanta quantidade

O desprezo da vida, que devia

De ser sempre estimada, pois já que

Temeu tanto perdê-la quem a dá;

 

“Já que nesta gostosa vaidade tanto enlevas a leve fantasia; já que à bruta crueza e feridade puseste nome esforço e valentia; já que prezas em tanta quantidade o desprezo da vida, que devia de ser sempre estimada, pois já que temeu tanto perdê-la quem a dá; (1)

(1) Já que tanto fantasia em sua mente está gostosa vaidade; já que à bruta crueldade e ferocidade puseste o nome de esforço e valentia; já prezas tanto o desprezo da própria vida que acredita que, quem assim pensa, deve sempre ser encorajada, embora até Cristo, que nos deu a vida, a temeu perde-la. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que fala dos verdadeiros resultados daqueles que buscam fama e glória em suas ações.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Já que tanto fantasia em sua mente está gostosa vaidade; já que à bruta crueldade e ferocidade puseste o nome de esforço e valentia; já prezas tanto o desprezo da própria vida que acredita que, quem assim pensa, deve sempre ser encorajada, embora até Cristo, que nos deu a vida, a temeu perde-la.”

CANTO IV – ESTROFE 100

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho questiona os motivos da viagem às terras do Oriente”

 

“Não tens junto contigo o Ismaelita

Com quem terás guerras sobejas?

Não segue ele do Arábio a lei maldita,

Se tu pela de Cristo só pelejas?

Não tem cidades mil, terra infinita,

Se terras e riquezas mais desejas?

Não é ele por armas esforçado,

Se queres por vitórias ser louvado?

 

“Não tens junto contigo o Ismaelita com quem terás guerras sobejas? Não segue ele do Arábio a lei maldita, se tu pela de Cristo só pelejas? Não tem cidades mil, terra infinita, se terras e riquezas mais desejas? Não é ele por armas esforçado, se queres por vitórias ser louvado? (1)

(1) Por que precisam ir guerrear tão longe, se já tem os mouros tão próximos? Assim como a lei de Cristo diz para tu guerrear, a lei deles também não diz? Se desejas mais terras e riquezas e o mouro possui infinitas delas com mil cidades, porque não toma as deles? Se queres vitória contra um inimigo esforçado, a vitória contra ele já não bastas? Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que comenta o porque de ir tão longe guerra, se já existe o formidável inimigo mouro ao lado.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Por que precisam ir guerrear tão longe, se já tem os mouros tão próximos? Assim como a lei de Cristo diz para tu guerrear, a lei deles também não diz? Se desejas mais terras e riquezas e o mouro possui infinitas delas com mil cidades, porque não toma as deles? Se queres vitória contra um inimigo esforçado, a vitória contra ele já não bastas?”

CANTO IV – ESTROFE 101

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho fala do perigo da expedição rumo ao Oriente”

 

“Deixas criar às portas o inimigo

Por ires buscar outro de tão longe,

Por quem se despovoe o reino antigo,

Se enfraqueça e se vá deitando a longe!

Buscando o incerto e incógnito perigo,

Por que a fama te exalte e te lisonje,

Chamando-te senhor com larga cópia,

Da Índia, Pérsia, Arábia e de Etiópia!

 

“Deixas criar às portas o inimigo por ires buscar outro de tão longe, por quem se despovoe o reino antigo, se enfraqueça e se vá deitando a longe! Buscando o incerto e incógnito perigo, por que a fama te exalte e te lisonje, chamando-te senhor com larga cópia, da Índia, Pérsia, Arábia e de Etiópia! (1)

(1) Deixas que o inimigo mouro, que está na vossa porta, se fortaleça enquanto vais buscar outro de tão longe e, assim, seu reino se despovoe e enfraquece! Buscas o incerto e incógnito perito de tentar conquistar a Índia, Pérsia, Arábia e Etiópia para que sua fama seja exaltada e lisonjeada. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que fala dos verdadeiros resultados daqueles que buscam fama e glória em suas ações.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Deixas que o inimigo mouro, que está na vossa porta, se fortaleça enquanto vais buscar outro de tão longe e, assim, seu reino se despovoe e enfraquece! Buscas o incerto e incógnito perito de tentar conquistar a Índia, Pérsia, Arábia e Etiópia para que sua fama seja exaltada e lisonjeada.”

CANTO IV – ESTROFE 102

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho amaldiçoa o primeiro homem que navegou”

 

“Ó Maldito o primeiro, que no mundo

Nas ondas velas pôs em seco lenho

Dino da eterna pena do Profundo,

Se é justa a justa a lei que sigo e tenho.

Nunca juízo algum alto e profundo,

Nem cítarra sonora ou vivo engenho,

Te dê por isso fama, nem memória;

Mas contigo se acabe o nome e a glória!

 

“Ó Maldito o primeiro, que no mundo nas ondas velas pôs em seco lenho dino da eterna pena do Profundo, se é justa a justa a lei que sigo e tenho. Nunca juízo algum alto e profundo, nem cítarra sonora ou vivo engenho, te dê por isso fama, nem memória; mas contigo se acabe o nome e a glória! (1)

(1) Ó maldito o primeiro homem do mundo que pôs uma embarcação nas ondas do mar! Se é justa a lei que sigo, que ele seja digno do eterno castigo nas profundezas do inferno. Que ele nunca tenha algum reconhecimento por seus feitos, nenhuma canção cantada e nenhuma glória, mas que seu nome caia no esquecimento. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que amaldiçoa quem inventou as navegações que afastam os entes queridos de sua família e terra natal.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Ó maldito o primeiro homem do mundo que pôs uma embarcação nas ondas do mar! Se é justa a lei que sigo, que ele seja digno do eterno castigo nas profundezas do inferno. Que ele nunca tenha algum reconhecimento por seus feitos, nenhuma canção cantada e nenhuma glória, mas que seu nome caia no esquecimento.”

CANTO IV – ESTROFE 103

“O capitão Vasco da Gama comenta que o velho fala sobre o fogo da ambição que Prometeu soprou nos homens”

 

“Trouxe o filho de Jápeto do céu

O fogo que ajuntou ao peito humano;

Fogo que o mundo em armas acendeu,

Em mortes, em desonras (grande engano!):

Quanto melhor nos fora, Prometeu,

E quanto para o mundo menos dano,

Que a tua estátua ilustre não tivera

Fogo de altos desejos que movera!

 

“Trouxe o filho de Jápeto do céu o fogo que ajuntou ao peito humano; fogo que o mundo em armas acendeu, em mortes, em desonras (grande engano!): quanto melhor nos fora, Prometeu, e quanto para o mundo menos dano, que a tua estátua ilustre não tivera fogo de altos desejos que movera! (1)

(1) Prometeu, o filho de Jápeto, foi quem trouxe o fogo do céu e colocou no peito humano, acendendo o mundo em armas, mortes e desonras. Grande engano! Seria muito melhor, Prometeu, e muito menos danoso ao mundo, se não tivesse colocado no homem o fogo dos altos desejos. Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que fala do maldito fogo da ambição que existe dentro dos homens.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Prometeu, o filho de Jápeto, foi quem trouxe o fogo do céu e colocou no peito humano, acendendo o mundo em armas, mortes e desonras. Grande engano! Seria muito melhor, Prometeu, e muito menos danoso ao mundo, se não tivesse colocado no homem o fogo dos altos desejos.”

CANTO IV – ESTROFE 104

“O capitão Vasco da Gama comenta que velho concluí suas palavras dizendo que, se não fosse a ambição, muitos não teriam perecido”

 

“Não cometera o moço miserando

O carro alto do pai, nem o ar vazio

O grande arquitetor co’o filho, dando

Um, nome ao mar, e o outro, fama ao rio

Nenhum cometimento alto e nefando,

Por fogo, ferro, água, calma e frio,

Deixa intentado a humana geração!

Mísera sorte! Estranha condição!”

 

“Não cometera o moço miserando o carro alto do pai, nem o ar vazio o grande arquitetor co’o filho, dando um, nome ao mar, e o outro, fama ao rio nenhum cometimento alto e nefando, por fogo, ferro, água, calma e frio, deixa intentado a humana geração! Mísera sorte! Estranha condição! (1)

(1) Se não fosse a ambição deste fogo dentro dos homens, o miseranto Faetonte não pegaria o carro de Apolo e morreria dando nome ao rio; nem Dédalo, junto com seu filho, tentariam voar e morreria dando nome ao mar. Não tentariam empreendimentos torpes ou ambiciosos e ninguém sofreria no fogo e ferro da guerra, nas águas dos mares e nos temperamentos calmo e frios do clima! Maldita sorte! Estranha condição! Camões canta que o capitão Vasco da Gama, continuando a contar a história de Portugal, continua comentando a frase do homem na praia, que concluí sua falando que, se não fosse a ambição e o desejo dos homens, tantos não teriam sofrido.

Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:

“Se não fosse a ambição deste fogo dentro dos homens, o miseranto Faetonte não pegaria o carro de Apolo e morreria dando nome ao rio; nem Dédalo, junto com seu filho, tentariam voar e morreria dando nome ao mar. Não tentariam empreendimentos torpes ou ambiciosos e ninguém sofreria no fogo e ferro da guerra, nas águas dos mares e nos temperamentos calmo e frios do clima! Maldita sorte! Estranha condição!”

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Os Lusíadas (Edição Didática) - Volume I e II – Editora Concreta

Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume I

Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.

 

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Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume II

Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.

 

Esses foram os nossos comentários sobre nonagésima quarta até a centésima quarta estrofe do quarto canto de Os Lusíadas, onde Camões canta as falas que velho do Restelo diz aos portugueses antes deles partirem em viagem.

 

Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.

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