Neste nosso octogésimo primeiro comentário sobre Os Lusíadas, continuaremos a ler o décimo canto da obra, onde Camões canta que a ninfa sereia continua a cantar os futuros feitos dos portugueses no Oriente, mencionando a expansão do império português por Afonso de Albuquerque.
CANTO X – ESTREOFE 39
“A ninfa, continuando a contar os futuros feitos portugueses, comenta a expansão do império português”
“Mas ó, que luz tamanha que abrir sinto,
(Dizia a ninfa, e a voz alevantava)
Lá no mar de Melinde em sangue tinto
Das cidades de Lamo, de Oja e Brava,
Pela Cunha também, que nunca extinto
Será seu nome em todo o mar que lava
As ilhas de Austro, e as praias que se chamam
De São Lourenço, e em todo o Sul afamam!
“Mas ó, que luz tamanha que abrir sinto, (dizia a ninfa, e a voz alevantava) lá no mar de Melinde em sangue tinto das cidades de Lamo, de Oja e Brava, pela Cunha também, que nunca extinto será seu nome em todo o mar que lava as ilhas de Austro, e as praias que se chamam de São Lourenço, e em todo o Sul afamam! (1)
(1) Diz a ninfa sereia levantando sua voz: “Mas ó! Que tamanha luz vejo se aparecendo lá no mar de Melinde, onde se destruiu as cidades de Lamo, de Oja e Brava pelas mãos de Afonso de Albuquerque e também por Tristão da Cunha, este que não terá seu nome extinto do mar que lava as ilhas de Austro, nas as praias que se chama de São Lourenço e que são famosas em todo o Sul. Camões canta que a ninfa sereia, enquanto canta no palácio na Ilha dos Amores, comenta a expansão do território português por Afonso de Albuquerque.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
“Mas ó! Que tamanha luz vejo se aparecendo lá no mar de Melinde, onde se destruiu as cidades de Lamo, de Oja e Brava pelas mãos de Afonso de Albuquerque e também por Tristão da Cunha, este que não terá seu nome extinto do mar que lava as ilhas de Austro, nas as praias que se chama de São Lourenço e que são famosas em todo o Sul.
CANTO X – ESTREOFE 40
“A ninfa comenta as conquistas militares de Afonso de Albuquerque”
“Está luz é do fogo e das luzentes
Armas com que Albuquerque irá amansando
De Ormuz os Párseos, por seu mal valentes,
Que refusam o jugo honroso e brando.
Ali verão as setas estridentes
Reciprocar-se, a ponta do ar virando
Contra quem os tirou; que Deus peleja
Por quem estende a fé da Madre Igreja.
“Está luz é do fogo e das luzentes armas com que Albuquerque irá amansando de Ormuz os Párseos, por seu mal valentes, que refusam o jugo honroso e brando. Ali verão as setas estridentes reciprocar-se, a ponta do ar virando contra quem os tirou; que Deus peleja por quem estende a fé da Madre Igreja. (1)
(1) “Está luz que brilha em Melinde é do fogo e das reluzentes armas com que Afonso de Albuquerque utilizará para amansar os povos Párseos de Ormuz que, por sua maligna insistência, se recusavam em aceitar o honro e brando jugo de Portugal. Ali eles verão as estridentes setas os atingindo, pois Deus luta por quem expande a fé da Madre Igreja. Camões canta que a ninfa sereia, enquanto canta no palácio na Ilha dos Amores, comenta a expansão do território português por Afonso de Albuquerque.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
“Está luz que brilha em Melinde é do fogo e das reluzentes armas com que Afonso de Albuquerque utilizará para amansar os povos Párseos de Ormuz que, por sua maligna insistência, se recusavam em aceitar o honro e brando jugo de Portugal. Ali eles verão as estridentes setas os atingindo, pois Deus luta por quem expande a fé da Madre Igreja.
CANTO X – ESTREOFE 41
“A ninfa comenta as conquistas militares de Afonso de Albuquerque”
“Ali do sal os montes não defendem
De corrupção os corpos no combate,
Que mortos pela praia e mar se estendem
De Gerum, de Mazcate e Calaiate:
Até que à força só de braço aprendem
A baixar a cerviz, onde se lhe ate
Obrigação de dar o reino inico
Das perlas de Barém tributo rico.
“Ali do sal os montes não defendem de corrupção os corpos no combate, que mortos pela praia e mar se estendem de Gerum, de Mazcate e Calaiate: até que à força só de braço aprendem a baixar a cerviz, onde se lhe ate obrigação de dar o reino inico das perlas de Barém tributo rico. (1)
(1) “Eram tantos corpos mortos no combate que nem mesmo os montes de sal poderiam preserva-los da corrupção; se estendiam os corpos pela praia e mar de Gerum, de Mascate e Calaiate. Por causa de tamanha forte e opressão, Ormuz aceitou o jugo, ficando este iníquo reino a dar as ricas pérolas de Barém como tributo a Portugal. Camões canta que a ninfa sereia, enquanto canta no palácio na Ilha dos Amores, comenta a expansão do território português por Afonso de Albuquerque.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
“Eram tantos corpos mortos no combate que nem mesmo os montes de sal poderiam preserva-los da corrupção; se estendiam os corpos pela praia e mar de Gerum, de Mascate e Calaiate. Por causa de tamanha forte e opressão, Ormuz aceitou o jugo, ficando este iníquo reino a dar as ricas pérolas de Barém como tributo a Portugal.
CANTO X – ESTREOFE 42
“A ninfa comenta as conquistas militares de Afonso de Albuquerque”
“Que gloriosas palmas tecer vejo,
Com que Vitória a fronte lhe coroa,
Quando, sem sombra vã de medo ou pejo,
Toma a ilha ilustríssima de Goa!
Depois, obedecendo ao duro ensejo
A deixa, e ocasião espera boa,
Com que a torne a tomar; que esforço e arte
Vencerão a fortuna, e o próprio Marte.
“Que gloriosas palmas tecer vejo, com que Vitória a fronte lhe coroa, quando, sem sombra vã de medo ou pejo, toma a ilha ilustríssima de Goa! Depois, obedecendo ao duro ensejo a deixa, e ocasião espera boa, com que a torne a tomar; que esforço e arte vencerão a fortuna, e o próprio Marte. (1)
(1) “Que glorias palmas vejo serem dadas, assim como coroa que é dada pela deusa Vitória ao grande Afonso de Albuquerque pois este, sem medo ou hesitação, conquista a ilustríssima Ilha de Goa! Depois, percebendo o quão difícil seria para a manter, decide deixa-la, aguardando uma futura oportunidade para a reconquistar, pois sabia que seu esforço e sua capacidade poderiam até vencer a sorte e as artes militares. Camões canta que a ninfa sereia, enquanto canta no palácio na Ilha dos Amores, comenta a expansão do território português por Afonso de Albuquerque.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
“Que glorias palmas vejo serem dadas, assim como coroa que é dada pela deusa Vitória ao grande Afonso de Albuquerque pois este, sem medo ou hesitação, conquista a ilustríssima Ilha de Goa! Depois, percebendo o quão difícil seria para a manter, decide deixa-la, aguardando uma futura oportunidade para a reconquistar, pois sabia que seu esforço e sua capacidade poderiam até vencer a sorte e as artes militares.
CANTO X – ESTREOFE 43
“A ninfa comenta as conquistas militares de Afonso de Albuquerque”
“Eis já sobr’ ela torna, e vai rompendo,
Por muros, fogos, lanças e pelouros,
Abrindo com a espada o espesso e horrendo
Esquadrão de gentios e de Mouros.
Irão soldados ínclitos fazendo
Mais que leões famélicos e touros,
Na luz que sempre celebrada e dina
Será da egípcia Santa Catarina.
“Eis já sobr’ ela torna, e vai rompendo, por muros, fogos, lanças e pelouros, abrindo com a espada o espesso e horrendo esquadrão de gentios e de Mouros. Irão soldados ínclitos fazendo mais que leões famélicos e touros, na luz que sempre celebrada e dina será da egípcia Santa Catarina. (1)
(1) “Eis que Albuquerque retorna para tomar a Ilha de Goa, rompendo os muros com fogos, lanças e soldados, e derrotando com sua espada o grande e horrendo esquadrão de gentios e mouros. Foi assim que os ínclitos soldados portugueses, como famintos leões e ferozes touros, reconquistam Goa, sendo este dia sempre celebrado e porque também é o dia de Santa Catarina. Camões canta que a ninfa sereia, enquanto canta no palácio na Ilha dos Amores, comenta a expansão do território português por Afonso de Albuquerque.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
“Eis que Albuquerque retorna para tomar a Ilha de Goa, rompendo os muros com fogos, lanças e soldados, e derrotando com sua espada o grande e horrendo esquadrão de gentios e mouros. Foi assim que os ínclitos soldados portugueses, como famintos leões e ferozes touros, reconquistam Goa, sendo este dia sempre celebrado e porque também é o dia de Santa Catarina.
CANTO X – ESTREOFE 44
“A ninfa comenta as conquistas militares de Afonso de Albuquerque”
“Nem tu menos fugir poderás deste,
Posto que rica, e posto que assentada
Lá no grêmio da Aurora, onde nasceste,
Opulenta Malaca nomeada!
As setas venenosas que fizeste,
Os crises com que já te vejo armada,
Malaios namorados, Jaus valentes,
Todos farás ao Luso obedientes.”
“Nem tu menos fugir poderás deste, posto que rica, e posto que assentada lá no grêmio da Aurora, onde nasceste, opulenta Malaca nomeada! As setas venenosas que fizeste, os crises com que já te vejo armada, Malaios namorados, Jaus valentes, todos farás ao Luso obedientes.” (1)
(1) “Nem mesmo tu, opulenta e famosa Malaca, mesmo sendo ricos e estando no centro do Extremo Oriente, onde nasce a Aurora, poderás fugir do grande Afonso de Albuquerque! Farás serem obedientes ao jugo de Portugal todos os namorados malaios e os valentes jaus, estes dois que armares com setes venenosas e com adagas. Camões canta que a ninfa sereia, enquanto canta no palácio na Ilha dos Amores, comenta a expansão do território português por Afonso de Albuquerque.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
“Nem mesmo tu, opulenta e famosa Malaca, mesmo sendo ricos e estando no centro do Extremo Oriente, onde nasce a Aurora, poderás fugir do grande Afonso de Albuquerque! Farás serem obedientes ao jugo de Portugal todos os namorados malaios e os valentes jaus, estes dois que armares com setes venenosas e com adagas.
CANTO X – ESTREOFE 45
“A ninfa também comenta o ato tirânico que marcou a reputação de Afonso de Albuquerque”
Mais estancias cantara esta Sirena
Em louvor ao ilustríssimo Albuquerque,
Mas alembrou-lhe uma ira que o condena,
Posto que a fama sua o mundo cerque.
O grande capitão, que o fado ordena
Que com trabalho glória eterna merque,
Mas há-de ser um brando companheiro
Pera os seus que juiz cruel inteiro.
Mais estancias cantara esta Sirena em louvor ao ilustríssimo Albuquerque, mas alembrou-lhe uma ira que o condena, posto que a fama sua o mundo cerque. O grande capitão, que o fado ordena que com trabalho glória eterna merque, mas há-de ser um brando companheiro pera os seus que juiz cruel inteiro. (1)
(1) A bela ninfa sereia cantou mais versos em louvor ao ilustríssimo Afonso de Albuquerque, até que se lembrou de ver um ato de ira cometido por ele, já que ele será conhecido em todo o mundo. Este grande capitão, que o Destino fez com que atingisse a sua glória por meio de seus esforços, deveria ser, para seus subordinados um bom companheiro, e não um cruel juiz. Camões canta que a ninfa sereia interrompe o canto das glórias de Afonso de Albuquerque ao lembrar-se que ele, num ato de ira, mandou enforcar um subordinado que ficou com uma de suas escravas.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
A bela ninfa sereia cantou mais versos em louvor ao ilustríssimo Afonso de Albuquerque, até que se lembrou de ver um ato de ira cometido por ele, já que ele será conhecido em todo o mundo. Este grande capitão, que o Destino fez com que atingisse a sua glória por meio de seus esforços, deveria ser, para seus subordinados um bom companheiro, e não um cruel juiz.
CANTO X – ESTREOFE 46
“A ninfa comenta quando Afonso de Albuquerque condenou a morte um de seus subordinados”
Mas em tempo que fomes e asperezas,
Doenças, frechas e trovões ardentes,
A sazão e o lugar fazem cruezas
Nos soldados a tudo obedientes,
Parece de selváticas brutezas,
De peitos inumanos e insolentes,
Dar extremo suplício pela culpa,
Que a fraca humanidade e Amor desculpa.
Mas em tempo que fomes e asperezas, doenças, frechas e trovões ardentes, a sazão e o lugar fazem cruezas nos soldados a tudo obedientes, parece de selváticas brutezas, de peitos inumanos e insolentes, dar extremo suplício pela culpa, que a fraca humanidade e Amor desculpa. (1)
(1) Mas, em tempos de dificuldades, fome, doenças, flechas e ardentes trovões, a situação leva até os obedientes soldados a fazerem atos vergonhosos. Não parece corruto dar a condenação máxima por ato de fraqueza humana, sendo isso próprio de povos selvagens e brutos. Camões comenta que condenar um subordinado a pena máxima foi um exagero.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
Mas, em tempos de dificuldades, fome, doenças, flechas e ardentes trovões, a situação leva até os obedientes soldados a fazerem atos vergonhosos. Não parece corruto dar a condenação máxima por ato de fraqueza humana, sendo isso próprio de povos selvagens e brutos.
CANTO X – ESTREOFE 47
“A ninfa comenta que a pena de morte feita por Afonso de Albuquerque foi um ato muito exagerado”
Não será a culpa abominoso incesto
Nem violento estupro em virgem pura,
Nem menos adultério desonesto,
Mas c’uma escrava vil, lasciva e escura.
Se o peito, ou de cioso, ou de modesto,
Ou de usado a crueza fera ou dura,
C’os seus uma ira insana não refreia,
Põe a fama alva noda negra e feia.
Não será a culpa abominoso incesto nem violento estupro em virgem pura, nem menos adultério desonesto, mas c’uma escrava vil, lasciva e escura. Se o peito, ou de cioso, ou de modesto, ou de usado a crueza fera ou dura, c’os seus uma ira insana não refreia, põe a fama alva noda negra e feia. (1)
(1) O caso do soldado enforcado não foi um abominável incesto, estupro de uma virgem e nem um desonesto adultério, mas, sim, uma relação com vil, lasciva e negra escrava. O home cujo o coração é ciumento e acostumado a ser cruelmente feroz e duro, não conseguindo refrear a ira contra os seus companheiros, acaba mancando o seu nome e reputação. Camões comenta que o castigo que Afonso de Albuquerque deu ao soldado não era compatível com os seus delitos; também diz que a incapacidade de controlar as próprias emoções compromete a sua reputação.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
O caso do soldado enforcado não foi um abominável incesto, estupro de uma virgem e nem um desonesto adultério, mas, sim, uma relação com vil, lasciva e negra escrava. O home cujo o coração é ciumento e acostumado a ser cruelmente feroz e duro, não conseguindo refrear a ira contra os seus companheiros, acaba mancando o seu nome e reputação.
CANTO X – ESTREOFE 48
“A ninfa cita grandes generais do passado que foram muito benevolentes ao condenar casos de fornicação”
Viu Alexandre Apeles namorado
Da sua Compaspe, e deu-lha alegremente,
Não sendo seu soldado exp’rimentado,
Nem vendo-se num cerco duro e urgente.
Sentiu Ciro que andava já abrasado
Araspas de Pantéia em fogo ardente,
Que ele tomara em guarda, e prometia
Que nenhum mau desejo o venceria;
Viu Alexandre Apeles namorado da sua Compaspe, e deu-lha alegremente, não sendo seu soldado exp’rimentado, nem vendo-se num cerco duro e urgente. Sentiu Ciro que andava já abrasado Araspas de Pantéia em fogo ardente, que ele tomara em guarda, e prometia que nenhum mau desejo o venceria; (1)
(1) Alexandre Magno, ao ver que sua concubina esta namorado de um soldado, a deu alegremente, sendo que eles nem estavam num duro e urgente cerco. O imperador Ciro percebeu que o seu general Araspas desejava ardentemente Pantéia, esta que era uma rainha capturada e que Ciro prometeu não causar mal algum. Camões, ao comentar sobre o excesso de Afonso de Albuquerque, fala sobre quando Alexandre Magno entregou uma concubina para o soldado; também comenta quando Imperador Ciro perdoou o caso que um general teve com um cativa.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
Alexandre Magno, ao ver que sua concubina esta namorado de um soldado, a deu alegremente, sendo que eles nem estavam num duro e urgente cerco. O imperador Ciro percebeu que o seu general Araspas desejava ardentemente Pantéia, esta que era uma rainha capturada e que Ciro prometeu não causar mal algum.
CANTO X – ESTREOFE 49
“A ninfa cita grandes generais do passado que foram muito benevolentes ao condenar atos de fornicação”
Mas vendo o ilustre Persa, que vencido
Fora do Amor, que enfim não tem defensa,
Levemente o perdoa, e foi servido
Dele num caso grande em recompensa.
Por força, de Judita foi marido
O férreo Baldovino; mas dispensa
Carlos, pai dela, posto em cousas grandes,
Que viva, e povoador seja de Frandes.
Mas vendo o ilustre Persa, que vencido fora do Amor, que enfim não tem defensa, levemente o perdoa, e foi servido dele num caso grande em recompensa. Por força, de Judita foi marido o férreo Baldovino; mas dispensa Carlos, pai dela, posto em cousas grandes, que viva, e povoador seja de Frandes. (1)
(1) Mas o ilustre imperador Ciro, ao ver que amor de Panteia conquistou Araspas, facilmente o perdoa e, em recompensa do perdão, foi servido por ele em grande caso. Também houve o caso do Balduino, que sequestrou e casou com Judite; Carlos II, seu pai, consentiu o matrimônio, permitindo que Balduino vivesse e povoasse Flandres. Camões, ao comentar sobre o excesso de Afonso de Albuquerque, fala quando Imperador Ciro perdoou o caso que um general teve com um cativa; também comenta o caso de Balduino e Judite.
Podemos, portanto, entender que a estrofe diz que:
Mas o ilustre imperador Ciro, ao ver que amor de Panteia conquistou Araspas, facilmente o perdoa e, em recompensa do perdão, foi servido por ele em grande caso. Também houve o caso do Balduino, que sequestrou e casou com Judite; Carlos II, seu pai, consentiu o matrimônio, permitindo que Balduino vivesse e povoasse Flandres.
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Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume I
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume II
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Esses foram os nossos comentários sobre a vigésima sexta até a trigésima oitava estrofe do décimo canto de Os Lusíadas, onde Camões canta que a ninfa sereia continua a cantar os futuros feitos dos portugueses no Oriente, mencionando a expansão do império português por Afonso de Albuquerque.
Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.