Neste nosso quinto comentário sobre Os Lusíadas, continuaremos lendo o primeiro canto da obra, onde Camões canta a discussão entre Baco e Vênus sobre o futuro dos lusíadas.

Lusíadas O Consílio dos Deuses
A discussão entre Baco e Vênus

CANTO I – ESTROFE 30

 

Estas palavras Júpiter dizia,

Quando os deuses, por ordem respondendo,

Na sentença um do outro diferia,

Razões diversas dando e recebendo.

O padre Baco ali não consentia

No que Júpiter disse, conhecendo

Que esquecerão seus feitos no Oriente,

Se lá passar a lusitana gente.

 

“Estas palavras Júpiter dizia, quando os deuses, por ordem respondendo, na sentença um do outro diferia, razões diversas dando e recebendo (1). O padre Baco ali não consentia no que Júpiter disse, conhecendo que esquecerão seus feitos no Oriente, se lá passar a lusitana gente (2).”

(1) Camões canta que, após Júpiter falar sobre a viagem dos portugueses rumo ao Oriente e dizer que deseja que eles sejam auxiliados nesta trajetória, os deuses que estavam no conselho começam a dar os seus pareceres sobre a situação, onde, por ordem de importância, alguns concordavam enquanto outros discordavam;

(2) o deus Baco não concordava com Júpiter e desejava que os portugueses não fossem bem-sucedidos nesta empreitada. Tinha está opinião pois sabia que, se eles alcançassem o Oriente, realizariam façanhas tão grandiosas que os seus feitos de Baco realizados ali no passado seriam ofuscados e, assim, seu nome seria esquecido.

 

“Quando Júpiter falou sobre a empreitada portuguesa, os deuses, por ordem de hierarquia, davam os seus diversos pareceres sobre o caso e discordavam uns dos outros. Baco era um dos que discordavam de Júpiter, já que sabia que, se os portugueses chegassem no Oriente, os seus por ali sobrepujariam os de Baco.”

CANTO I – ESTROFE 31

 

Ouvido tinha os Fados que viria

Uma gente fortíssima de Espanha

Pelo alto mar, a qual sujeitaria

Da Índia tudo quanto Dóris banha,

E com novas vitórias venceria

A fama antiga, ou sua, ou fosse estranha.

Altamente lhe dói perder a glória,

De que Nisa celebra inda a memória.

 

“Ouvido tinha os Fados que viria uma gente fortíssima de Espanha pelo alto mar, a qual sujeitaria da Índia tudo quanto Dóris banha (1), e com novas vitórias venceria a fama antiga, ou sua, ou fosse estranha. Altamente lhe dói perder a glória, de que Nisa celebra inda a memória (2).”

(1) Baco tinha ouvido as profecias do Destino (Fados) que dizia que um dia um povo forte e guerreiro da região da Península Hispânica, vindo navegando pelo alto mar, dominaria as terras indianas banhadas pelo mar de Dóris¹; 

(2) e esse povo guerreiro ficaria ainda mais famoso por suas vitórias no Oriente, fazendo com que se esqueçam os feitos dos homens do passado, assim como os de Baco. Baco sofreria muito caso o seu nome perca a antiga glória, já que ele ainda é celebrado na cidade de Nisa².

 

“Baco, tendo sabido pelos Fados que, vindo do alto mar, um fortíssimo povo da Espanha dominaria tudo o que banha as águas de Dóris, teme que estes realizem feitos tais no Oriente que o seu nome seja esquecido, deixando Baco de ser celebrado na cidade de Nisa.” 

 

¹Dóris é uma das várias divindades que representam os oceanos. Camões diz “mar de Dóris” para se referir as terras costeiras da Índia que são banhadas pelo Oceano Índico.

²Nisa é uma cidade no Oriente que celebrava os ritos do deus Baco.

CANTO I – ESTROFE 32

 

Vê que já teve o Indo sojugado

E nunca lhe tirou Fortuna, ou caso,

Por vencedor da Índia ser cantado

De quantos bebem água do Parnaso.

Teme agora que seja sepultado

Seu tão célebre nome em negro vaso

D’ água do esquecimento, se lá chegam

Os fortes portugueses que navegam.

 

“Vê que já teve o Indo sojugado e nunca lhe tirou Fortuna, ou caso, por vencedor da Índia ser cantado de quantos bebem água do Parnaso (1). Teme agora que seja sepultado seu tão célebre nome em negro vasod’ água do esquecimento, se lá chegamos fortes portugueses que navegam (2).”

(1) Por ter conquistado as terras banhadas pelo rio Indo e sempre ser abençoado pela Sorte (Fortuna), assim como por ter conquistado a Índia, o deus Baco até hoje é celebrado pelos povos que bebem a água do Parnaso¹;

(2) ele agora teme que, se os fortes marinheiros portugueses chegarem nestas terras, o seu celebrado nome seja esquecido, sendo sepultado nas águas do rio Letes².

 

“Por seus feitos nas terras do Indo, pelas vitórias na Índia e por ser abençoado pela Fortuna, o nome de Baco ainda é cantado por aqueles que bebem as águas do Parnaso. Mas agora ele teme que, com a chegada dos fortes navegadores portugueses por ali, o seu nome seja esquecido na região, sendo sepultado no esquecimento do rio Letes.”

 

¹Parnaso é um monte localizado na Grécia, este que era morada de Apolo/Febo, deus da poesia.

² Letes é um dos rios do inferno, sendo que as suas águas causavam perda de memória a quem as bebessem.

CANTO I – ESTROFE 33

 

Sustentava contra ele Vênus bela,

Afeiçoada a gente lusitana,

Por quantas qualidades via nela

Da antiga tão sua romana;

Nos fortes corações, na grande estrela,

Que mostraram na terra tingitana,

E na língua, qual quando imaginava,

Com pouca corrupção crê que é latina.

 

“Sustentava contra ele Vênus bela, afeiçoada a gente lusitana, por quantas qualidades via nela da antiga tão sua romana (1); nos fortes corações, na grande estrela, que mostraram na terra tingitana, e na língua, qual quando imaginava, com pouca corrupção crê que é latina (2).”

(1) A bela Vênus, por outro lado, se opunha ao parecer negativo que Baco tinha a viagem portuguesa rumo ao Oriente. Por ver neles muitas das boas qualidades do seu amado povo romano, a deusa do amor tinha uma grande afeição pelo povo português;

(2) ao ver as conquistas dos portugueses nas terras mauritanas (tingitana), ela reconhecia neles a mesma valentia que vira nos romanos, assim como também reconhecia a língua portuguesa que falavam, já que era a língua latina com alguma corrupção.

 

“A bela Vênus opunha-se a Baco quanto ao seu parecer sobre os lusitanos, já que eles possuíam muitas das qualidades do povo romano que a deusa tanto amava. Assemelhavam-se na valentia, como a que mostravam na terra tingitana, assim como sua língua portuguesa, esta que, com alguma corrupção, se parecia muito com a língua latina.”

CANTO I – ESTROFE 34

 

Estas causas moviam Citereia,

E mais, porque das Parcas claro intende

Que há-de ser celebrada a clara Deia,

Onde a gente belígera se estende.

Assi que, um pela infâmia, que arreceia,

E outro pelas honras, que pretende,

Debatem, e na porfia permanecem;

A qual seus amigos favorecem.

 

“Estas causas moviam Citereia, e mais, porque das Parcas claro intende que há-de ser celebrada a clara Deia, onde a gente belígera se estende (1). Assi que, um pela infâmia, que arreceia, e outro pelas honras, que pretende, debatem, e na porfia permanecem; A qual seus amigos favorecem (2).”

(1) Além das razões mencionadas na estrofe anterior, Vênus (Citereia¹) também era favorável a viagem portuguesa rumo ao Oriente porque ficou sabendo por parte das Parcas que ela seria celebrada nas terras orientais que os portugueses conquistassem;

(2) E assim debatiam ambos os deuses, onde Baco temia perder sua fama, enquanto Vênus deseja aumentar as suas honras (prestígio). Assim foi se desenrolando a discussão no concílio dos deuses, tendo, cada um dos dois, deuses amigos apoiando.

 

“Além dessas razões, Vênus os defendia pois, por ter ouvido as Parcas, sabia que seria celebrada nas terras que os lusitanos dominassem. Então, um deus é contra pela fama que perderá, e outro é a favor pelas honras que receberá. Assim se desenrolavam neste debate, tendo ambos deuses amigos os favorecendo.”

 

¹ Vênus é chamada de Citereia por ter lhe sido concedida a ilha de Citera.

² Parcas é o nome romano das Moiras, divindades mitológicas que representavam o Destino.

CANTO I – ESTROFE 35

 

Qual Austro fero ou Bóreas na espessura

De silvestre arvoredo abastecida,

Rompendo os ramos vão da mata escura

Com ímpeto e braveza desmedida;

Brama toda a montanha, o som murmura,

Rompem-se as folhas, ferve a serra erguida;

Tal andava o tumulto levantado,

Entre os deuses no Olimpo consagrado.

 

“Qual Austro fero ou Bóreas na espessura de silvestre arvoredo abastecida, rompendo os ramos vão da mata escura com ímpeto e braveza desmedida; brama toda a montanha, o som murmura, rompem-se as folhas, ferve a serra erguida;tal andava o tumulto levantado, entre os deuses no Olimpo consagrado (1).”

(1) Camões compara a discussão dos deuses como uma grande tempestade, como se o violento vento do Sul (Austro) e o feroz vento do Norte (Boreas¹) atingissem uma floresta com toda a força e destruíssem os seus galhos. As vozes dos deuses eram como os estrondos dos ventos, que abalam toda a mata e percorrem montanhas e serras.

 

 “E assim era o concílio dos deuses no consagrado Olimpo: um tumulto tal como quando Austro ou Bóreas destroem uma floresta, arrancando seus densos galhos e irrompendo um estrondo que abala toda uma montanha.”

 

¹ Austro e Bóreas eram, respectivamente, as figuras mitológicas que representavam os ventos do Sul e do Norte. 

CANTO I – ESTROFE 36

 

Mas Marte, que da deusa sustentava

Entre todas as partes em porfia,

Ou porque o amor antigo o obrigava,

Ou porque a gente forte o merecia,

De entre os deuses em pé se levantava:

Merencório no gesto parecia;

O forte Escudo ao colo pendurado

Deitando pra trás, medonho e irado;

 

“Mas Marte, que da deusa sustentava entre todas as partes em porfia, ou porque o amor antigo o obrigava, ou porque a gente forte o merecia, de entre os deuses em pé se levantava (1): merencório no gesto parecia; o forte Escudo ao colo pendurado deitando pra trás, medonho e irado (2);”

(1) Dentre os apoiadores de Vênus estava Marte, o deus da guerra. Estava ao lado dela porque já era um antigo amante ou talvez porque acreditasse que os bravos portugueses mereciam o seu apoio nesta empreitada. Ele se levanta de seu assento e fica de frente para os demais deuses;

(2) Camões descreve o deus da guerra, dizendo que ele mostrava o aspecto melancólico e carrancudo que sempre trazia na face. Ele, que carregava o seu escudo nas mãos, coloca-o nas costas.

 

“Mas o deus Marte, que apoiava a deusa no debate – fosse porque o antigo amor o obrigava, fosse porque os fortes lusitanos mereciam -, se levanta diante de todos os deuses. Ao apresentar seu aspecto melancólico, medonho e irado, joga para trás o poderoso escudo que trazia.”  

CANTO I – ESTROFE 37

 

A viseira do elmo de diamante

Alevantando um pouco, mui seguro,

Por dar seu parecer, se pôs diante

De Júpiter, armado, forte e duro:

E dando uma pancada penetrante,

C’o conto do bastão no sólio puro,

O céu tremeu, e Apolo, de torvado,

Um pouco a luz perdeu, como enfiado.

 

“A viseira do elmo de diamante alevantando um pouco, mui seguro, por dar seu parecer, se pôs diante de Júpiter, armado, forte e duro (1): e dando uma pancada penetrante,c’o conto do bastão no sólio puro, o céu tremeu, e Apolo, de torvado, um pouco a luz perdeu, como enfiado (2).”

(1) Marte ergue a viseira do seu brilhante elmo de diamantes para, com muita segurança, se colocar diante de Júpiter com uma postura forte e severa;

(2) Ele dá uma forte pancada com o coto de sua lança no chão, fazendo o céu estremecer. Tamanho foi o estrondo que ele conseguiu assustar Apolo, fazendo o deus do Sol perde um pouco de sua luz.

 

 “Marte, com muita segurança, se coloca diante de Júpiter, erguendo a viseira do seu elmo de diamante e revelando seu aspecto armado e forte. Bate com muita força com sua lança, fazendo o céu tremer e Apolo, pelo susto, perder um pouco sua luz.”

CANTO I – ESTROFE 38

 

E disse: “Ó Padre, a cujo império

Tudo aquilo obedece, que criaste,

Se está gente, que busca outro hemisfério,

Cujo a valia e obras tanto amaste,

Não queres que padeçam vitupério,

Como há já tanto tempo que ordenaste,

Não ouças mais, pois é juiz direito,

Razões de quem parece que é suspeito.

 

“E disse: “Ó Padre, a cujo império tudo aquilo obedece, que criaste, se está gente, que busca outro hemisfério, cujo a valia e obras tanto amaste, não queres que padeçam vitupério, como há já tanto tempo que ordenaste, não ouças mais, pois é juiz direito, razões de quem parece que é suspeito (1).”

(1) Marte, querendo argumentar em favor de Vênus e dos portugueses, diz que Júpiter (Padre) não precisa ouvir os argumentos suspeitos de Baco contra a empreitada portuguesa rumo ao Oriente. Como Júpiter é aquele que manda em toda a criação e já ordenou que os bravos portugueses, que são tão amados por seus feitos, não sofram mais em sua viagem, os argumentos de Baco não precisam ser levados em consideração.

 

“E então Marte diz: Ó Padre, considerando que todo o império que criaste o obedece e que vós já ordenou que os portugueses sejam tratados como amigos, uma vez que são tão amados por seus feitos, peço que não ouças mais os suspeitos argumentos de Baco.”

CANTO I – ESTROFE 39

 

Que, se aqui a razão se não mostrasse

Vencida do temor demasiado,

Bem fora que aqui Baco os sustentasse,

Pois que de Luso vêm, seu tão privado;

Mas está tenção sua agora passe,

Porque enfim vem de estâmago danado;

Que nunca tirara alheia inveja

O bem, que outrem merece, e o céu deseja.

 

“Que, se aqui a razão se não mostrasse vencida do temor demasiado, bem fora que aqui Baco os sustentasse, pois que de Luso vêm, seu tão privado (1); mas está tenção sua agora passe, porque enfim vem de estâmago danado; que nunca tirara alheia inveja o bem, que outrem merece, e o céu deseja (2).”

(1) Marte diz que Baco só é encontra a empreitada portuguesa porque teme perder seu prestígio. Se não fosse isso, ele seria favorável, já que os portugueses são descentes de Luso, que foi amigo/amante de Baco.

(2) que o parecer de Baco contra os portugueses acabe, já que só se baseia no seu egoísmo. Que a inveja de alguém nunca tire o merecimento de alguém, merecimento este que foi dado pelo céu.

 

“Se o seu parecer não fosse apenas baseado em medo – diz Marte a Baco -, vós mesmo apoiaria a causa lusitana, já que estes descendem diretamente de Luso, seu amigo íntimo. Mas que esse parecer invejo agora acabe, pois a inveja alheia nunca tirará aquilo que foi dado pelo céu.”

CANTO I – ESTROFE 40

 

E tu, Padre de grande fortaleza,

Da determinação, que tens tomada,

Não tornes por detrás, pois é fraqueza

Desistir-se de cousa começada.

Mercúrio, pois excede em ligeireza

Ao vento leve, e a seta bem talhada,

Lhe vá mostrar a terra, onde se informe

Da Índia, e onde a gente se reforme.”

 

“E tu, Padre de grande fortaleza, da determinação, que tens tomada, não tornes por detrás, pois é fraqueza desistir-se de cousa começada (1). Mercúrio, pois excede em ligeireza ao vento leve, e a seta bem talhada, lhe vá mostrar a terra, onde se informe da Índia, e onde a gente se reforme.”

(1) Marte encerra suas falas dizendo que Júpiter (Padre), como já disse que os portugueses devem ser ajudados em sua jornada, não deve voltar atrás em sua decisão, pois isso é sinal de fraqueza.

(2) e que Júpiter ordene que Mercúrio, o deus que é mais rápido que o vento e que uma seta, vá até os portugueses e lhes mostre o caminho para as terras da Índia, assim como mostre um porto seguro a frota descansar.

 

“E tu, Padre que tens uma grande fortaleza, quando determinar algo, jamais volte atrás com o que disse, pois isso é sinal de franqueza. Ordene que Mercúrio, mensageiro dos deuses que mais rápido que o vento e mais certeiro que uma flecha, vá ao encontro dos portugueses e os direcione para as terras das Índia, assim como os direcione para um lugar que possam descansar.”

CANTO I – ESTROFE 41

 

Como isto disse, o Padre poderoso,

A cabeça inclinando, consentiu

No que disse Mavorte valeroso,

E néctar sobre todos esparziu.

Pelo caminho lácteo glorioso

Logo cada um dos deuses se partiu,

Fazendo seus reais acatamentos,

Para os determinados apousentos.

 

“Como isto disse, o Padre poderoso, a cabeça inclinando, consentiu no que disse Mavorte valeroso, e néctar sobre todos esparziu (1). Pelo caminho lácteo glorioso logo cada um dos deuses se partiu, fazendo seus reais acatamentos, para os determinados apousentos.”

(1) Após ouvir o parecer do valoroso Marte (Mavorte), Júpiter consente com a cabeça, concordando com o que o deus da guerra disse e depois joga néctar sobre todos os deuses¹.

(2) Com isso, se encerra o consílio dos deuses no Olimpo, com cada uma das divindades retornando pela Via Láctea para os seus domínios.

 

“Concluída a explanação do valoroso Mavorte, o poderoso Júpiter concorda com ele, assentindo com cabeça e encerrando consílio dos deuses borrifando néctar em todos os presentes. Com isso, os deuses fazem reverencias e retornam para seus domínios pelo caminho da via láctea.”

 

¹ Na mitologia, o néctar produzido no Olimpo garantia a imortalidade aos deuses.

 

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Esses foram os nossos comentários sobre a trigésima até quadragésima primeira estrofe do primeiro canto de Os Lusíadas, onde Camões canta a discussão que Baco e Vênus tiveram no consílio dos deuses no monte Olimpo, sendo Baco contra a continuação da viagem por temer que os feitos lusitanos no Oriente apaguem o seu nome naquelas terras, enquanto Vênus é favorável a empreitada, sabendo ela que, caso eles sejam bem-sucedidos em sua jornada, o nome de Vênus também seria celebrado.

Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.

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