Venha conhecer os principais eventos que acontecem nas 99 estrofes que compõem o sexto canto de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.
Os portugueses deixam Melinde – Estrofes 1-5
Após terminar seu longo relato sobre a história de Portugal e como vem sendo a viagem dos portugueses desde que partiram das praias lusitanas, o capitão Vasco da Gama e sua frota deixam Melinde e seguem viagem para às terras da Índia, sendo que agora eles estão acompanhados de um piloto confiável.
O rei de Melinde, que tão bem recebeu a frota portuguesa, oferece sua amizade aos viajantes europeus, prometendo que ele, enquanto forma monarca, sempre os recebe e os ajudara.
Com isso, os portugueses deixam Melinde e seguem velejando rumo ao Oriente.
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A visita de Baco ao reino de Netuno – Estrofes 6-14
O deus Baco, que ainda nutre um profundo ódio pelos portugueses por saber que, eles, quando conquistarem as terras orientais, sobrepujarão as suas glórias, fica enfurecido ao ver que os marinheiros já estão navegando pelas águas da Índia.
Vendo que os marinheiros estão tão próximos de concluir a sua empreitada, desce de sua morada no Olimpo rumo ao fundo do mar para por em prática um novo plano para destruir os portugueses.
Desce até as profundezas do mar e vai até o palácio de Netuno e, diante do deus dos mares, lhe faz um pedido.
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A convocação para o conselho dos deuses do mar – Estrofes 15-24
Baco pede a Netuno para que convoque todos os deuses do mar para um conselho onde ele apresentara uma terrível situação que afeta todas as divindades.
Netuno aceita o pedido e manda Tritão, seu filho convocar as divindades todas para o conselho no seu palácio.
Chegam as divindades todos, ficando elas reunidas para ouvir o relato de Baco.
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O conselho dos deuses do mar e o discurso de Baco – Estrofes 25-37
Baco saúda as divindades presentes e começa o seu relato questionando o motivo dos grandes deuses do mar permitirem que os humanos naveguem à vontade em seus domínios, sendo esta uma grande ofensa para estes deuses.
Querendo manipular mais ainda estes deuses e volta-los contra a frota portuguesa, Baco também fala que, conforme os humanos expandem seus domínios pelo mundo, não vai demorar até que eles dominem os territórios dos deuses e venham destrona-los de seus postos divinos.
Baco termina seu relato conseguindo manipular os deuses, criando uma raiva dentre deles contra os marinheiros portugueses. Estando irados e querendo destruí-los, eles soltam os poderosos e irados ventos em cima da frota portuguesa.
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Os portugueses contam a história dos Doze da Inglaterra – Estrofes 38-42
Enquanto acontecia o conselho dos deuses no fundo do mar, anoitecia sobre as naus portuguesa. Os marinheiros portugueses, que possuíam gerações de experiencia na navegação, sempre realizam turnos para vigiar os mares.
Enquanto ficavam na vigília, os navegadores decidem passar a noite contando histórias para matar o tempo. Veloso, que era um homem muito vivido, decide compartilhar com seus companheiros alguns relatos militares que conhecia, escolhendo contar o evento dos Doze da Inglaterra.
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Os Doze da Inglaterra – Estrofes 43-69
O marinheiro Veloso conta que o evento aconteceu na época do grande rei D. João I, quando alguns cortesãos ingleses desrespeitarão a dignidade de doze damas inglesas, afirmando que elas não tinha fama e honra para serem consideradas damas e que, se alguém discordasse deles, que viesse resolver a questão por de um combate.
As damas, como obviamente não tinham força física para enfrentar esses senhores, começaram a buscar pretendentes dentro do reino para socorre-las, porém nenhum inglês conhecido por elas teve coragem de desafiar os cortesãos lutar pelas honras dessas mulheres.
A situação para elas estava tão que foi necessário pedir auxílio ao duque de Lencastre, este que, temendo as consequências de um possível conflito dele com tais senhores, também declinou do pedido, mas disse que conhecia homens que poderiam ajuda-las.
O duque, como era muito próximo da nobreza portuguesa – tanto que até lutou ao lado deles contra os castelhanos, enviou um emissário até doze cavaleiros portugueses pedindo para que esses representassem essas senhoras em um combate contra os cortesãos portugueses.
Os doze cavaleiros portugueses ficam muito empolgados com o convite, aceitando a proposta e partindo para a Inglaterra, com exceção do cavaleiro Magriço, que optou por seguir caminho por terra, enquanto os demais iam juntos numa embarcação.
Chegado o dia do combate, os cavaleiros portugueses ficam diante dos cavaleiros ingleses, sendo que Magriço quase não participa por chegar atrasado.
Apesar dos esforços dos ingleses, os doze cavaleiros portugueses se sobressaem no combate e vencem a contenda. Com os cortesãos derrotados e a honra das damas inglesas reavida, é feita uma grande celebram aos doze heróis e, após isso, eles partem em viagem deixando as terras inglesas.
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A fúria dos ventos contra a frota portuguesa – Estrofes 70-84
Então, terminado a história dos Doze da Inglaterra, a frota portuguesa é atingida pelos furiosos ventos soltos pelos deuses do mar.
Uma terrível tempestade atinge os portugueses de forma súbita, não deixando tempo para eles se prepararem para o encontro, tanto que uma vela das embarcações é quebrada pela força da tempestade.
Com todo o esforço os marinheiros resistem à terrível tormenta, tentando manter o controle dos navios. Tamanho é o desespero que os portugueses entram em pânico, começando a rezar por suas vidas, sendo um deles o capitão Vasco da Gama, que brada aos céus pedindo um milagre.
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Vênus salva os portugueses durante a tempestade – Estrofes 85-94
A deusa Vênus, que nutre um profundo amor pelos portugueses, percebe que eles estão em apuros na tormenta e parte imediatamente para socorre-los.
Ela desce ao encontro das ninfas nereidas no fundo do mar e começa a arruma-las para ficarem o mais atraente possível e, assim, conseguir seduzir os furiosos ventos que assolam a frota portuguesa.
Com as ninfas preparadas, Vênus às leva até os ventos e seu plano funciona perfeitamente, com eles ficando encantados com a beleza das ninfas e deixando de atacar a frota portuguesa.
Com a tormenta dissipada, a frota portuguesa começa a se aproximar da costa das terras indianas e, finalmente, se aproxima do fim de sua longa jornada.
O capitão Vasco da Gama se ajoelha e agradece aos céus por ter conseguido concluir sua viagem e, principalmente, por ter sobrevivido à terrível tempestade.
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A glória e preço para conquista-la – Estrofes 95-99
No fim do sexto canto da obra, Camões canta algumas considerações sobre os feitos gloriosos realizados pelos homens e as dificuldades e perigos que eles precisaram enfrentar para fazer tais feitos.
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Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume I
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume II
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Esses foram os nossos comentários resumindo o sexto canto de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.
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Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.