Venha conhecer os principais eventos que acontecem nas 87 estrofes que compõem o sétimo canto de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.

OS LUSÍADAS CANTO VI
Os Lusíadas: Canto VII

O elogio de Camões aos portugueses e o lamento dele com os cristãos – Estrofes 1-14

O quinto canto começa com a frota portuguesa que, após ser salva por Vênus da fúria dos ventos, chega às terras da Índia. Entretanto, antes de começar a narrar o encontro dos marinheiros lusitanos com as terras e o povo da Índia, Camões dedica seus versos a comenta a situação dos povos cristãos no Europa.

O poeta começa elogiando os portugueses, dizendo que, mesmo sendo um povo tão pequeno quando comparado com os demais povos europeus, este nunca deixou de lutar pela expansão da fé de Cristo.

Em seguida ele começa a tecer comentários sobre a situação dos demais povos cristãos da Europa, lamento que, em vez estarem lutando contra o inimigo muçulmano, os cristãos gastam suas forças para lutarem entre si.

Concluí dizendo que, apesar das dificuldades, o povo português continuará se sacrificando para levar a fé ao resto do mundo.

 

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A chegada dos portugueses às terras da Índia – Estrofes 15-23

Feito os comentários, Camões volta a narrar os eventos que acontecem na empreitada portuguesa rumo às terras do Oriente.

Chegam na costa indiana, os portugueses encontram pescadores que dizem que essa região da Índia é chamada de Malabar e que eles são de Calecut, local que eles guiam os portugueses.

Camões descreve o território da região e comenta que os povos aqui são variados, sendo que alguns seguem a fé islâmica, enquanto outros ainda adoram os antigos deuses do Oriente. Além disso, também conta que, dos reinos localis, Calecut é o mais rico e importante, sendo que o seu monarca se chama Samorim.

Com a chegada da frota em Calecut, o capitão Vasco da Gama envia um mensageiro até o rei, para que assim ele fosse avisado da chegada dos visitantes portugueses.

 

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A sociedade indiana – Estrofes 24-41

O mensageiro enviado pelo capitão Vasco da Gama encontra um muçulmano chamado Monçaide no meio das pessoas de Calecut, este que diz que é nativo do norte da África e que reconheceu os portugueses.

O mouro diz que o rei de Calecut diz que o rei da cidade não está no momento, mas que, enquanto o mensageiro espera ele pode ficar na sua casa; além disso, o mouro pede para conhecer a frota portuguesa. O mensageiro aceita o pedido e, após ficar na casa de Monçaide, leva o amigável muçulmano para conhecer as naus lusitanas.

Os portugueses recebem o mouro de forma muito alegre e, aproveitando que eles conseguem se comunicar com muito mais facilidade com ele do que com as pessoas da Índia, o capitão Vasco da Gama pede informações sobre a Índia.

O mouro começa a contar que eles estão na província de Malabar; ele comenta que antigamente a província era um grande reino, mas que o seu monarca, após se converter para o Islã, dividiu o reino e foi embora. Com isso, hoje a região é dividida em vários reinos, sendo Calecut o mais rico deles.

Monçaide também fala sobre a sociedade indiana; diz ele que, embora existam muçulmanos, ainda se segue os antigos. A população é dividida em castas: Naires, os nobres; os Poleas, os comuns; e o Brâmanes, que são os sábios e religiosos.

 

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A visita e a proposta do capitão Vasco da Gama ao rei de Calecut – Estrofes 42-65

O rei Samorim de Calecut, ao saber da visita de marinheiros estrangeiros, manda Catual, um de seus ministros, ir recepcionar os portugueses e traze-los até o seu palácio.

Catual e os portugueses seguem pela cidade, sendo acompanhados pela população de Calecut, está que fica muito empolgada com a visita destes estranhos marinheiros. Antes e chegar ao palácio, eles passam por um templo onde estão esculpidas várias representações das divindades que ali são adoradas.

O palácio do rei Samorim, que ficava no centro da cidade, era repleto de jardins e árvores, mesclando o ambiente urbano com um ambiente campestre. Os portugueses veem várias estátuas representando as grandes figuras da história do Oriente.

O ministro Catual também comenta que os feiticeiros de Calecut previram que, um dia, um povo estrangeiro vira de muito e longe e conquistaria as terras da Índia e do Oriente.

Os portugueses, enfim, chegam ao salão onde está o rei Samorim. Estando todos sentados próximos ao monarca, o capitão Vasco da Gama então faz uma proposta de aliança de Calecut com Portugal, onde ambos os reinos fariam negociações comerciais muito lucrativas; o capitão português também diz que, se o rei Samorim aceitar, também teria Portugal como aliado em quaisquer disputas ou conflitos que fosse lutar.

O rei Samorim agradece a proposta de aliança e diz que vai se reunir com seus conselheiros para ponderar o pedido. Enquanto isso, ele pede para os portugueses aguardarem a sua resposta dentro dos próximos dias.

 

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Os indianos buscam saber mais sobre os visitantes portugueses – Estrofes 66-77

O ministro Catual de Calecut, como tinha a obrigação de saber quem eram esses marinheiros estrangeiros, vai até o mouro Monçaide para obter mais informações, já que ele vinha de terras vizinhas a dos portugueses e já se aproximou deles quando chegaram de viagem.

Monçaide diz que os portugueses vêm da região da península Hispânica na Europa e que são seguidores da fé de Jesus Cristo. O mouro também diz ao ministro indiano que os portugueses são um povo muito aguerrido, já tendo lutado em muitas guerras contras os muçulmanos e conquistado territórios na Europa e na África.

Por fim, Monçaide diz que, se o ministro Catual deseja realmente conhecer os portugueses, seria melhor que ele fosse até as naus que estão costa da cidade para ele mesmo conhece-los. O indiano fica empolgado com a ideia e vai parte para as naus portuguesas, estando acompanhado de Monçaide, que seria o tradutor da conversa.

Chegando as naus portuguesas, ambos são calorosamente recepcionados na capitania da frota por Paulo da Gama, irmão do capitão Vasco da Gama. Ali, o ministro Catual começa a contemplar uma bandeira que possuía a representação de um homem branco e imponente.

 

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Camões pede, mais uma vez, inspiração às Musas – Estrofes 78-87

Quando estava preste a começa a descrição das bandeiras na capitania portuguesa, Camões interrompe sua narração para, mais uma vez, pedir para que as Musas inspirem seus versos e assim ele continue cantando versos dignos das grandes glórias do povo português.

Diz o poeta que, ao longo dos anos que ele vem se dedicando a escrever seus versos, ele somente sofreu infortúnios, tanto que vive com uma pena na mão e a espada na outra.

Afirma que está muito pobre, dependendo da caridade e hospitalidade de pessoas que ele nem conhece. Também comenta do naufrágio que quase tirou sua vida, dizendo que é um milagre ele ainda estar vivo. E, se já não bastasse tanto sofrimento, comenta ainda o desprezo que recebe dos nobres portugueses.

Concluí seu pedido dizendo que seus versos são dedicados aos grandes portugueses; que ele jamais cantaria glórias mentirosas para agradar os orgulhosos, apenas colocaria em seus versos as verdadeiras realizações dos bravos homens de Portugal e daqueles se esforçaram para expandir sua pátria e a fé cristã.

 

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Os Lusíadas (Edição Didática) - Volume I e II – Editora Concreta

Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume I

Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.

 

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Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume II

Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.

 

Esses foram os nossos comentários resumindo o sétimocanto de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.

Gostou do conteúdo? Leia os nossos comentários sobre o primeiro canto de Os Lusíadas aqui.

 

Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.

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