Venha conhecer os principais eventos que acontecem nas 156 estrofes que compõem o décimo canto de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.
O banquete na Ilha dos Amores – Estrofes 1-9
O décimo canto da obra começa com anoitecer caindo sobre os portugueses e a ninfas na Ilha dos Amores. Após eles ficarem juntos, as ninfas levam os seus amantes para o palácio da ilha para que todos participem de um grandioso banquete.
Os portugueses deleitam-se com deliciosos pratos e a boa companhia das suas amadas ninfas. Além disso, instrumentos musicais eram tocados para acompanhar o canto de uma ninfa sereia.
Está ninfa, por já ter sabido do futuro, começa a cantar os futuros grandes feitos dos varões portugueses no Oriente…
Camões então interrompe a sua narração para que, mais uma vez, peça ajuda da musa Calíope, pois somente com seu auxílio que ele poderia cantar os grandiosos feitos dos portugueses.
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Os futuros e grandes feitos de Duarte Pacheco – Estrofes 10-25
A ninfa sereia começa a contar que os portugueses seguiam com as suas armadas pelo caminho feito pelo capitão Vasco da Gama para alcançar as terras do Oriente e, ao chegarem, subjugavam os povos e reis gentios.
Quando um dos reis gentios que era aliado de Portugal foi atacado, foi enviado o grande Duarte Pacheco de Pereira, este que ainda não sabia não sabia de eu grande valor.
Os inimigos, mesmo estando em maior número, eram todos derrotados por Duarte Pacheco. Com esses grandiosos feitos, o general se consagrou entre os maiores capitães do mundo, superando em muito qualquer feito realizado no passado.
Mas este grande homem, mesmo com seus insuperáveis feitos, acabou caindo na penúria pois, não sendo devidamente reconhecido e valorizado pelo seu rei, foi morrer em um miserável leito de hospital.
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Os futuros e grandes feitos de D. Francisco de Almeida e D. Lourenço de Almeida – Estrofes 26-38
Continuando a contar os grandes feitos que os portugueses realizarão no Oriente, a ninfa sereia conta as glórias de D. Francisco de Almeida e deu seu filho, D. Lourenço de Almeida.
Conta ela que eles, conforme subjugavam os reinos gentios, iam expandindo o império de Portugal no Oriente. A ninfa destaca os corajosos e grandiosos feitos de D. Lourenço que, ao enfrentar enorme exércitos inimigos, veio a falecer.
Em resposta a morte de seu amado filho, D. Francisco lança uma furiosa vingança contra os seus inimigos, destruindo a todos. Após enfrentar esses numerosos adversários, a ninfa canta que ele veio a morrer na região do Cabo da Boa Esperança pela mão de simples nativos.
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A expansão do império português por Afonso Albuquerque – Estrofes 39-49
Continuando a contar os grandes feitos que os portugueses realizarão no Oriente, a ninfa sereia agora conta as glórias de Afonso de Albuquerque, que expande o império português ao conquistar os territórios no Oriente Médio e na Ásia.
A ninfa também canta que um ato tirânico cometido por Afonso Albuquerque ao enforcar um subordinado que se relacionou com uma das suas escravas.
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As futuras conquistas dos governadores portugueses no Oriente I – Estrofes 50-60
Continuando a contar os grandes feitos que os portugueses realizarão no Oriente, a ninfa sereia agora conta a sucessão de senhores portugueses que governaram as terras portugueses na Índia e os territórios que eles foram conquistando.
Dentre esses grandes homens, são citados: Lopo Soares, Diego Lopes Siqueira, D. Duarte Meneses, Vasco da Gama, D. Henrique de Meneses, D. Pedro Mascarenhas e Lopo Vaz de Sampaio
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As futuras conquistas dos governadores portugueses no Oriente II – Estrofes 61-74
Continuando a contar a sucessão de governadores portugueses no Oriente, a ninfa sereia canta os nomes e feitos de Nuno da Cunha, D. Garcia Noronha, Estevão da Gama, Martim Afonso de Sousa, D. João de Castro, D. João Mascarenhas e de D. João de Castro.
A ninfa sereia termina seu canto dizendo que esses bravos varões portugueses, por seus grandes feitos, também poderão se deliciar na Ilha dos Amores, sendo ela a recompensa pelas suas conquistas.
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Tétis mostra a máquina do mundo para o capitão Vasco da Gama – Estrofes 75-90
Tendo terminado o banquete e o longo canto da ninfa sereia, Tétis leva o capitão para o alto de um morro na Ilha dos Amores; ali ela revela um globo transparente que flutua no ar. Tétis diz que esse é a máquina do mundo, uma cópia da criação feita por Deus, sendo esse um presente que ele receberá por seus grandes feitos.
Tétis explica como funciona o mundo, mostrando os firmamentos que circundo a Terra; menciona o Empíreo, o primeiro móvel, Saturno, Júpiter, Marte, o Sol, Vênus Mercúrio e a Lua.
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Tétis mostra as terras da África e do Oriente Médio – Estrofes 91-104
Continuando a mostrar a máquina do mundo para o capitão Vasco da Gama, Tétis começa a mostrar a Terra, com seus mares, terras, reinos e povos.
Começa mostrando a Europa e os seus reinos cristãos. Também mostra o imenso território africano, com seus diversos povos e reinos. Depois passa a mostrar as terras e reinos do Oriente Médio.
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Tétis mostra as terras do Oriente e comenta as pregações de S. Tomé – Estrofes 105-119
Continuando a mostrar a máquina do mundo para o capitão Vasco da Gama, Tétis agora mostra as terras do Oriente, começando com os rios Indo e Ganges; vai mostrando as terras que os portugueses irão conquistar até chegar em Narsinga.
Em Narsinga, Tétis comenta que existem as relíquias do apóstolo S. Tomé, este que, quando estava vivo, fez suas pregações e milagres na região; conta ela que o apóstolo foi perseguido pelos sacerdotes gentios da região até ser morto por eles.
Tétis termina seus comentários sobre o caso de S. Tomé repreendendo os demais sacerdotes do Cristianismo, pois esses deviam seguir o exemplo do apóstolo e ir espalhar a fé de Deus.
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Tétis mostra as demais terras que os portugueses descobrirão no Oriente – Estrofes 120-138
Continuando a mostrar a máquina do mundo para o capitão Vasco da Gama, Tétis termina de mostrar as terras do Oriente, mostrando os reinos da costa indiana que os portugueses descobrirão e conquistarão, assim como os demais territórios da Ásia.
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Os portugueses terminam a sua grandiosa empreitada – Estrofes 139-144
Tétis, ao terminar de mostrar a máquina do mundo para o capitão Vasco da Gama, mostra as terras da América, onde os portugueses irão expandir o seu império.
Com isso, os portugueses deixam a Ilha dos Amores que por preparada por Tétis e seguem viagem para voltar à Portugal. Retornando para sua terra natal, eles se glorificam como heróis e se consagram como grandes aventureiros.
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Os conselhos finais de Camões ao rei D. Sebastião – Estrofes 145-156
Camões encerra a sua obra direcionando, mais uma vez, seus versos o rei D. Sebastião. Devido ao desprezo de seus conterrâneos portugueses, estes que não valorizam a sua arte e o seu trabalho, Camões diz que já não tem mais ânimo para cantar.
Considerando isso, Camões pede para que o rei D. Sebastião valorize os seus vassalos e os grandes heróis de Portugal; que ele veja como eles são corajosos e leais e que escolha com sabedoria os conselheiros que coloca ao seu lado.
Por fim, Camões concluí sua obra pedindo para que o jovem monarca realize grandes feitos, para que assim ele também ocupe o lugar que as musas colocam os grandes generais
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Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume I
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Os Lusíadas (Edição Didática) – Volume II
Obra completa de Camões com notas e comentários de Francisco de Sales Lencastre, sendo a melhor edição para quem busca compreender todos os detalhes deste grande épico.
Esses foram os nossos comentários resumindo o décimo e último canto de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.
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Eu sou Caio Motta e convido você a continuar acompanhando os nossos comentários sobre a grande obra de Camões, bem como demais textos da grande literatura universal presentes no nosso blog.